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Pirataria cai em 2016, mas classes D e E aumentam consumo

19 de dezembro de 2016 - ACIF

Pirataria cai em 2016, mas classes D e E aumentam consumo

Começou a busca pelos presentes de Natal, ruas lotadas e aquela correria para conseguir os melhores preços e promoções. Com o crescimento desta demanda, o mês de dezembro vira sinônimo de lucro para o comércio, mas também aumento de pirataria.

Os preços atraentes dos produtos falsificados ou pirateados em relação ao original motivam as compras para 69,7% dos consumidores catarinenses, segundo a pesquisa da Fecomércio SC. Os dados foram levantados em Lages, Chapecó, Blumenau, Joinville, Criciúma, Itajaí e Florianópolis.

A pesquisa concluiu que três a cada dez catarinenses, afirmam que já adquiriram algum produto pirata em 2016, mesmo percentual indicador nacional.  Com a crise, que provocou aumento do desemprego e reduziu a renda das famílias, os consumidores das classes D e E) aumentaram o consumo em 8 pontos percentuais, passando de 28% em 2015 para 36% em 2016. Por outro lado, as Classes A e B tiveram queda de 21 pontos percentuais do ano passado para cá, de 36% para 15%, atingindo o menor índice desde o início da pesquisa.

Os maiores consumidores de produtos piratas estão na faixa etária entre 18 a 24 anos, 46,5% e de 25 a 34 anos, em 38,6%. Em média foram consumidos 16,6 produtos piratas neste ano.

No topo do ranking estão os CDs e DVDs como os mais comprados com 39,2%, seguidos pelas roupas com 10,6%, em terceiro lugar ficam empatados os óculos e equipamentos eletrônicos com 9,3%.

  • Impacto Negativo

De 2012 a 2015, o prejuízo no país da pirataria somou R$ 115 bilhões entre as perdas da indústria e o valor que o Estado deixou de arrecadar com a sonegação fiscal, conforme avalia o Fórum Nacional Contra a Pirataria e Ilegalidade (FCNP).

Segundo a pesquisa da Fecomércio SC, os consumidores sabem que a pirataria prejudica o fabricante ou artista (93,7%), alimenta a sonegação de impostos (88,3%), impacta no faturamento do comércio (85%), pode causar consequências negativas aos seus usuários (81,3%) e financia o crime organizado (78,9%). A percepção de que a pirataria pode causar desemprego aumentou 9,4 pontos percentuais de 2015 para 2016, chegando a 56,3%.

Nosso presidente Sander DeMira lamenta a proliferação do comércio ilegal. “É importante que os consumidores tomem consciência de que não devem estimular o crescimento da ilegalidade”, afirma.

O que você pensa sobre a pirataria? Compartilhe e dê sua opinião. 😉

Fonte: Fecomércio SC

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