Reóleo
Iniciativa pioneira criada há dez anos, o Reóleo, programa de coleta e reciclagem de óleo de cozinha desenvolvido pela Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (Acif), evitou que mais de 1 milhão de litros do produto fossem descartados de maneira inadequada em pias, vasos sanitários e bueiros da Capital (apenas um litro de óleo é suficiente para contaminar um milhão de litros de água). A Acif está entregando um certificado aos cerca de 800 estabelecimentos envolvidos no projeto.
(Diário Catarinense)
Alimentos
A Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (Acif) promove, a partir de hoje, o curso Manipulação de Alimentos, nos dias 10 e 11 na regional do Continente; 12 e 13, na Lagoa; dias 18 e 19, nos Ingleses, e dias 25 e 26 na regional de Canasvieiras. No conteúdo, técnicas de manuseio, riscos de contaminação, formas de prevenção, entre outros temas. Informações no site www.acif.org.br
(Notícias do Dia)
Empreendedores
A Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (ACIF) lança nos próximos dias a Revista Líder Capital, um projeto inovador, coordenado pela Editora Mundi, com a colaboração de vários jornalistas catarinenses. A revista vai abrir espaço para divulgação dos empreendedores que investem na cidade.
(Blog do Moacir Pereira www.clicrbs.com.br)
Ritos e tradições renovadas
Fiéis pagam promessas na procissão do Senhor Jesus dos Passos
A 243ª edição da procissão do Senhor Jesus dos Passos reuniu, na tarde de ontem, milhares de católicos em frente à Catedral Metropolitana de Florianópolis. A procissão é o evento religioso mais antigo e tradicional do Estado, no qual participam entre 10 mil e 15 mil devotos anualmente. O governador Luiz Henrique da Silveira (PMDB) e o prefeito da Capital, Dário Berger (PMDB), entre outras autoridades, estiveram presentes.
A procissão do Senhor dos Passos é cercada por ritos e tradições. Muitos homens que vão à frente da procissão, por exemplo, são os mesmos há cerca de 40 anos. Licério Paiva, de 75 anos, é um deles. Desde 1966, ele faz parte da Irmandade Senhor dos Passos, que administra o Hospital de Caridade e organiza a procissão.
Rudnei de Oliveira também fazia parte da irmandade. Há seis anos, levava seus filhos Rudnei, de nove anos, e Raiana, de quatro, com roupas que lembram as do santo. Oliveira morreu há seis meses, mas a viúva Graziela Regina Barbosa, não abandonou a tradição. Apesar de não ter mais relação com a irmandade, faz questão que os filhos participem da procissão que seu marido ajudava a organizar.
Pagadores de promessas caminharam descalços
Além dos ritos, promessas de fiéis marcam o evento. Vitor Arthur de Oliveira tem três anos de idade e já participou de três procissões. Em todas elas, vestido com roupas roxas, cor da vestimenta do Senhor dos Passos, e com uma cruz na mão. Quando tinha três meses, sua mãe, Silmara Regina da Rosa, de 24 anos, descobriu que ele sofria de um problema de pele e prometeu que ele iria a todas as procissões do Senhor até completar sete anos.
A fiel Andréia da Rocha, que na tarde de ontem andava descalça pelas ruas do Centro da cidade, tem uma história semelhante. Há dez anos, ela vai à procissão de sábado, quando a imagem do Senhor é levada da Capela Menino Deus à Catedral. Quando seu filho, Eros, nasceu, há cinco anos, Andréia prometeu que se ele se curasse de uma infecção hospitalar, iria vesti-lo com roupas roxas na procissão seguinte.
Este ano, Andréia participou, acompanhada do filho e da mãe, Rosa, do evento de domingo também. Rosa não deixa de ir à procissão há 18 anos.
Músicas e rezas embalam a multidão
Tanto Graziela, quanto Andréia e Regina seguiram a caminhada atrás da imagem do Senhor. Acompanhadas por bandas que tocavam músicas religiosas e pela reza dos fiéis, participaram do Sermão do Encontro, proferido em frente à catedral, e seguiram em direção à Capela Menino Deus, no Hospital de Caridade, onde, antes de a cerimônia terminar, a imagem foi levantada e girada em 360º, como agradecimento aos devotos.
A procissão representa o caminho de sofrimento, crucificação, morte e ressurreição de Jesus. Nela, a imagem do Senhor e de Nossa Senhora das Dores percorrem caminhos diferentes e, depois, encontram-se na Praça XV de Novembro, onde o sermão é proferido.
A caminhada é interrompida com algumas paradas, que representam as estações da Via-Crúcis.
Apesar de a Irmandade Senhor dos Passos esperar uma participação de cerca de 15 mil devotos na procissão, a Polícia Militar não calculou o número de presentes.
(Diário Catarinense)
Temperaturas altas deixam praias lotadas
No penúltimo domingo do verão, os florianopolitanos lotaram as praias da Capital, onde os termômetros chegaram a marcar 31,5ºC. No Riozinho do Campeche, os jovens encheram as areias para curtir um festival de kitesurf que ocorreu no final de semana.
Um mês após o Carnaval, os turistas são minoria na praia. Mesmo assim, as areias do Riozinho do Campeche tiveram grande movimento.
Para a bancária de Florianópolis Keirine Pereira, que curtia o dia com as amigas, a praia estava mais cheia do que na alta temporada. O dono do Kioske do Riozinho, Tasso Beltrão, acredita que o evento de kitesurfe ajudou a atrair os jovens para as areias. Além disso, tempo bom também tem colaborado:
– O calor de março está fazendo com que a praia lote nos fins de semana – avaliou.
Frente fria avança e muda o tempo no Estado
O sol continua durante todo o dia de hoje na faixa leste de Santa Catarina. No oeste, porém, chuvas devem ser registradas. Na terça-feira, uma frente fria avança pelo Estado, trazendo tempestades e colocando fim no calor.
Conforme informações da Central RBS de Meteorologia, um sistema de baixa pressão provocará, na quarta e na quinta-feira, trovoadas e rajadas de vento em todo o Estado. Moradores do Litoral, do Vale do Itajaí e da região Norte devem ficar atentos, pois as tempestades podem causar prejuízos.
Ontem, a temperatura chegou a 33ºC em Indaial, no Vale, e 31ºC em Chapecó, no Oeste.
(Diário Catarinense)
Aplausos
Prefeito Dário Berger e o secretário de Turismo Mario Cavallazzi aplaudiram decisão da Justiça Federal que negou liminar de uma tal associação de (poucos) moradores para fechar os beach clubs de Jurerê Internacional.
De fato, a cidade não pode abrir mão de tais estabelecimentos, que deram divulgação internacional à cidade.
(Diário Catarinense – Cacau Menezes)
Homicídios aumentaram 760% em 28 anos
Famosa no país inteiro por suas praias e pela qualidade de vida, a capital catarinense tem registrado uma situação preocupante ao longo das últimas décadas: o número de homicídios cresce muito mais do que o de habitantes. De 1980 a 2007, a população aumentou 111%. Em igual período, a quantidade de mortes por assassinato cresceu 760%.
Em 1980, a cidade tinha 187 mil habitantes e registrou 10 homicídios (média de uma morte a cada grupo de 18,7 mil habitantes, índice próximo ao de países europeus). Em 2007, a população era de 396 mil habitantes e 86 pessoas foram mortas na Capital (média de um assassinato a cada grupo de 4,6 mil moradores, taxa semelhante a de países subdesenvolvidos da América Latina).
O Diário Catarinense chegou a essas médias cruzando dados do Sistema Único de Saúde (SUS), da Secretaria de Estado da Segurança Pública, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Organização das Nações Unidas (ONU).
O chefe da Polícia Civil em Santa Catarina, Maurício Eskudlark, sustenta que a corporação está atenta ao problema e que, por isso, abriu em 2 de fevereiro a Delegacia de Homicídios, no Centro da cidade. A unidade tem 16 policiais, divididos em quatro equipes. A missão deles é investigar homicídios em todos os bairros da área continental e da Ilha. Até então, os casos eram investigados de forma isolada pelas delegacias dos bairros.
A delegada Eliane Viegas, coordenadora da equipe, considera preocupante o número de homicídios na cidade, mas acredita que o problema tende a frear porque, tendo uma equipe específica para o assunto, aumentam as chances de prender os assassinos e inibir outros crimes.
Quadro de mortes já foi mais grave que o atual
O gráfico dos homicídios registrados na Capital ao longo dos últimos 28 anos mostra que a situação já foi mais grave. O ano de 2004 foi o mais sangrento do período analisado. Ao todo,115 pessoas foram mortas na cidade, média de um crime a cada grupo de 3,3 mil habitantes.
Segundo levantamento da Secretaria de Segurança Pública, a maior parte das vítimas é homem, tem menos de 25 anos e morreu por ter algum envolvimento com o tráfico de drogas. O caso de Alisson Noiller, 18 anos, natural de Brusque, assassinado na Avenida Beira-Mar no início de fevereiro, é um exemplo.
Alemão, como era conhecido por seus olhos azuis e cabelos claros, era ligado ao tráfico de drogas no Morro da Penitenciária. A polícia o classificava de "um criminoso frio" porque em 2006, ao ser preso com uma submetralhadora, disse que "pretendia matar cinco". Outro exemplo são as mortes de Carlos Roberto Jesus da Costa, 19 anos; Jonatan de Almeida, 19; e Camila Monteiro de Souza, 18. Os três foram assassinados em pontos diferentes da Lagoa da Conceição entre quinta-feira, dia 5, e domingo, dia 8, de fevereiro.Segundo a Delegacia de Homicídios, Carlos e Jonatan integravam grupos diferentes, que duelaram por um ponto-de-venda de drogas na Lagoa. Camila namorava um outro integrante dos supostos grupos.
O secretário estadual da Segurança Pública, Ronaldo Benedet, diz que o Estado tem combatido os casos de assassinato enfrentando o tráfico de drogas e de armas e investindo em programas sociais
(Diário Catarinense)
Produção cresceu 25% em 2007
Estado responde por 90% do cultivo nacional do molusco
A produção de ostras em Santa Catarina cresceu 25% no ano passado e chegou a 3 milhões de dúzias. O Estado responde por cerca de 90% da produção brasileira e, nos últimos cinco anos, dobrou a quantidade vendida no mercado. Apesar da boa safra de 2007, os preços não acompanharam o aumento nos custos da produção.
Os produtores querem exportar, pois alegam que o consumidor brasileiro é indiferente à excelente qualidade da ostra nacional. A exemplo do que ocorre com o gado, as "fazendas" do mar também enfrentam problemas com as barreiras sanitárias internacionais. A rastreabilidade que os europeus exigem dos pecuaristas também é cobrada dos produtores de ostra.
“A diferença é que estamos avançando rapidamente no controle da produção do molusco”, diz o engenheiro agrônomo Alex Alves dos Santos, extensionista em maricultura da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri). Desde 2006, o órgão desenvolve com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) um projeto de certificação da qualidade das ostras da região de Florianópolis, que detém aproximadamente 90% da produção do Estado.
De acordo com Santos, ao aderir ao programa o maricultor recebe uma cartilha com os procedimentos para se adequar às normas sanitárias. A certificação é boa para o produtor, que aumenta o controle sobre o processo produtivo, pode reduzir custos e ainda agregar valor à ostra. Melhor ainda para o consumidor, que passa a ter maior segurança alimentar.
O maricultor Paulo Constantino, de 52 anos, tem 4 milhões de ostrinhas (sementes) em crescimento ou engorda sob as águas calmas da baía Sul, no distrito de Ribeirão da Ilha. Descontadas as perdas, que chegam a 50%, ele colhe 12 mil dúzias de ostras por mês. Quando começou, há dez anos, ele punha no mar 500 mil sementes.
As sementes são produzidas no laboratório de moluscos marinhos da UFSC. A produção é acondicionada em caixas de isopor com gelo e segue para outros Estados de avião. As ostras já representaram 70% das cargas embarcadas no Aeroporto de Florianópolis.
Segundo Santos, da Epagri, em três a cinco anos a ostra de SC estará nos cardápios dos restaurantes de todo o mundo.
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Sebrae organiza roteiro com restaurantes que têm ostra no cardápio
Para estimular o consumo e agregar valor à ostra de Florianópolis, o Sebrae buscou parceiros e organizou um roteiro gastronômico. A Rota da Ostra inclui 12 restaurantes especializados em frutos do mar, no Norte da ilha. Para participar do roteiro, que será ampliado com a inclusão de dez estabelecimentos da parte Sul, o restaurante deve ter a ostra no cardápio. De acordo com o agente articulador Januário Serpa Filho, o roteiro faz parte das ações para transformar a ostra numa das marcas de Florianópolis.
“Temos 90% da produção nacional e a ostra daqui é a favorita dos gastrônomos brasileiros”, diz Serpa. Ele observou que, embora a cidade organize anualmente a Festa Nacional da Ostra (Fenaostra), muitos restaurantes locais não serviam o molusco.
O restauranteur Dário Gonçalves, de 46 anos, um dos primeiros a entrar no roteiro, produz toda a ostra consumida em seus dois restaurantes. O nome, Rancho Açoriano, remete à origem da atividade gastronômica, em 1996, num pequeno rancho usado para guardar barcos. Funcionário de uma empresa de telefonia, Gonçalves decidiu criar ostras para consumo próprio e dos amigos. A produção cresceu tanto que Zenita, sua mulher, passou a vender o excedente. Um dia, um casal de surfistas pediu a ela que fizesse algumas ostras cozidas. “Não saí mais da cozinha”, conta.
No começo, eram duas mesinhas no galpão rústico. Hoje, os dois restaurantes, um deles à beira-mar, estão entre os melhores da Ilha, e Gonçalves se vê obrigado a produzir mais de 1 milhão de ostras por ano. “Quando falta, pego de outros criadores.” Zenita agora cria os pratos, como ostra gratinada, defumada, no risoto, no talharim e no espaguete. A seqüência de ostras, outro sucesso, serve o molusco até com champanhe e frutas tropicais. Ela acaba de lançar o "sabor do mar", prato que, além de ostras frescas, ao bafo e gratinada, reúne camarões, mexilhões, siri, lula e peixe.
(A Notícia)