O presidente da ACIF, Luciano Rossi Pinheiro participou do evento comemorativo dos 186 anos de criação da Imprensa Catarinense.

O ato foi realizado na manhã desta última sexta-feira (28/07) na Praça XV de Novembro em Florianópolis. Promovido pela Associação Catarinense de Imprensa que também estava completando seus 85 anos de fundação, pela Maçonaria Catarinense, 14a. Brigada de Infantaria Motorizada, Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina e Academia Catarinense de Letras, a solenidade marcou a data de lançamento do jornal ‘’O Catharinense’’, criado por Jerônimo Coelho em 28 de julho de 1831.

A cerimônia contou com a presença da Banda do 63o. Batalhão de Infantaria, representantes da imprensa de Florianópolis, da maçonaria e Marinha, Exército, Aeronáutica, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros.

 O evento foi palco de muitas homenagens, inclusive ressaltando a importância da semente plantada pelo memorável jornalista, Jerônimo Coelho. ‘’ O seu idealismo espalhou-se pelo estado, gerando uma nova consciência crítica aos leitores de jornais que surgiram a partir dali’’, afirmou Carlos Alberto Ferreira, Conselheiro da Associação Catarinense, Jornalista e representante da imprensa local no evento.

 Ferreira também destacou que o futuro da democracia é incerto e preocupante. ‘’O jornalismo precisa recuperar aquela vibração da vida, dos bons personagens, do coração e da alma. Fazer a diferença mesmo com os avanços tecnológicos evidentes’’, constatou.

 E como acontece tradicionalmente, foi posta uma corbeille de flores junto ao busto de Jerônimo Coelho, homenageado por meio do presidente da Associação Catarinense de Imprensa, Ademir Arnon, junto ao Coronel André Vicente Scafutto de Menezes, representando a 14a. Brigada de Infantaria Motorizada – os Grãos Mestres e os Veneráveis Mestres das três potências maçônicas.

 Para finalizar, Ferreira cita uma frase recente do jornalista Carlos Alberto Di Franco, concebida em uma palestra na ACI: “sem jornalismo não há salvação. Não há democracia sólida, não há humanização das relações, nem exercício da cidadania. O jornalismo é o oxigênio da sociedade”.