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Livro ensina a elaborar projetos para o Terceiro Setor

4 de dezembro de 2013 - Novidades

Lançamento será nesta quinta-feira, dia 5 de dezembro na ACIF

 

          O que é um projeto social e qual o seu papel na sociedade? Como criar e escrever para concorrer aos editais públicos e privados? O que fazer para garantir a continuidade quando acabar a verba de patrocínio? Quais os caminhos para qualificar aqueles que trabalham numa entidade sem fins lucrativos? As orientações estão no livro “ Um Viés Biocêntrico na Elaboração de Projetos – Desafios e Profissionalização do Terceiro Setor”, da especialista e gestora da ONG Moradia e Cidadania de Santa Catarina, Celia Vicente; com participação da Doutora em Educação Ana Maria Borges de Souza e a docente da Rede Escola de Governo, Stella Gomes Bittencourt.  O lançamento será na próxima  quinta-feira, dia 5 de dezembro, às 19h30, na Associação Comercial e Industrial de Florianópolis ( ACIF) – Regional Continental ( Rua Fúlvio Aducci, 438).  

          Ao longo das 176 páginas, a autora apresenta todas as etapas do processo de desenvolvimento de novos projetos, o perfil do Terceiro Setor no Brasil, reflexões sobre a atuação das organizações não governamentais; conceitos para qualificação das entidades: sustentabilidade, projetos e programas sociais, políticas públicas, responsabilidade social, economia solidária, economia criativa e economia verde.

         A obra traz ainda experiências bem sucedidas de ONGs catarinenses e um guia social. Um dos diferenciais do livro é a proposta de aplicação da educação biocêntrica nos projetos sociais, baseada no desenvolvimento de uma cultura afetiva,  como alternativa para mudar a realidade das comunidades carentes. “ Aplicando este modelo é possível resgatar  valores como  sensibilidade,  afetividade e  compaixão, que são fundamentais para uma cultura de paz”, explica Célia Vicente.

        A ideia de escrever o livro, surgiu depois que a autora percebeu, durante reuniões para firmar parcerias, as dificuldades enfrentadas por instituições sem fins lucrativos em elaborar projetos.  ” Percebi que a maioria perde oportunidades de obter recursos para bancar as atividades, por meio de concorrência em editais públicos e privados, por falta de conhecimento”, revela.

 

Falta de qualificação

         A publicação vai preencher uma lacuna no setor. Apesar da relevância do Terceiro Setor na resolução de problemas e questões sociais das comunidades,  um dos principais entraves para o desenvolvimento sustentável das entidades é a falta de qualificação dos gestores. Com recursos escassos, a maioria não terceiriza os serviços e depende do trabalho voluntário e informal. Uma pesquisa realizada pela ONG Moradia e Cidadania  de Santa Catarina revela que, em apenas 30%  das ONGs do Estado a gestão é profissional.  Em 70% das organizações sem fins lucrativos, a administração é familiar ou entre grupos de amigos. O crescimento das organizações não governamentais é visível no Brasil e, cada vez mais, ganham importância no desenvolvimento de ações em comunidades com alto nível de vulnerabilidade social.

        Segundo o IBGE, até 2005 existiam no País 338 mil fundações privadas e associações sem fins lucrativos ( FASFIL).  Este grupo de instituições representa mais da metade (56,2%) do total de 601,6 mil entidades sem fins lucrativos e uma parcela significativa ( 5,6%) do total de 6 milhões de entidades, pública e privada, lucrativa e não lucrativa, que compunham o Cadastro Central de Empresas ( CEMPRE) neste mesmo ano.

         Com a publicação, a autora pretende auxiliar gestores, voluntários, articuladores sociais, líderes comunitários e consultores do Terceiro Setor. A promoção é da ONG Moradia e Cidadania de Santa Catarina. A publicação foi contemplada no edital do Programa de Apoio a Projetos da Associação Comercial e Industrial de Florianópolis e conta com o patrocínio da Caixa Econômica Federal. Após o lançamento, o livro estará à venda na Livrarias Catarinense, Saraiva e Nobel. Em 2014, serão realizados lançamentos em Joinville, Blumenau, Criciúma, Chapecó e Tubarão.

 

Sobre as autoras:

          Celia Vicente é pedagoga, pós-graduada em Psicologia da Educação (Univali). Possui especialização em Gestão de Projetos no Terceiro Setor e, também, em Marketing Cultural e Social em Portugal. É formada em Educação Biocêntrica pela UNISC.  Atuou como consultora de marketing e gestora de projetos na ONG Viva Social de Lisboa e, em diversas organizações não governamentais de Santa Catarina. Atualmente é gerente administrativa e gestora de projetos da ONG Moradia e Cidadania de Santa Catarina.

        Ana Maria Borges de Souza é professora aposentada do Centro de Ciências da Educação da Universidade Federal de Santa Catarina, Doutora em Educação pela UFRS, facilitadora didata de Biodanza pela International Biocentric Foudation ( IBF- Chile). É pesquisadora e docente do Núcleo Vida e Cuidado: Estudos e Pesquisas sobre Violência ( NUVIC).

      Stella Gomes Bittencourt é psicóloga formada pela Universidade Santa Úrsula do Rio de Janeiro, psicanalista com formação no Círculo Brasileiro de Psicanálise. Possui MBA Executivo em Gestão por Processos, formação em Dinâmica de Grupos, facilitadora de Biodanza. É docente da Rede Escola de Governo, onde ministra cursos de Elaboração de Projetos Sociais numa parceria entre a FEEVALE e Fundação para o Desenvolvimento de Recursos Humanos ( FDRH). Atua, também, como consultora nas áreas de desenvolvimento de pessoas e gerenciamento de projetos.  

 

Serviço:   

Quando: 5 de dezembro de 2013 
Horário: 19h30 
Onde: Associação Comercial e Industrial de Florianópolis – Regional Continental 
Rua Fúlvio Aducci, 438 – Estreito – Tel.: 3244-5578

Mais informações: www.moradiaecidadania.org.br

Assessoria de Imprensa: Izabel Santos – Mtb 21438/SP  (48) 3304-2204 /  (47) 9720-3152

 

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