Tenho certeza que todas as pessoas que estão lendo esta coluna conhecem dois personagens dentro do Programa Empreender: o Coordenador e o Consultor de um Núcleo Setorial ou Câmara.
Ambos são importantíssimos dentro um grupo associativista, cada qual cumprindo o papel para qual foi designado. E que papéis tão similares e tão diferentes ao mesmo tempo, não é mesmo?
O Coordenador de um Núcleo ou Câmara além de ser um profissional com carreira consolidada e com uma empresa em atividade no mercado, se vê diante da difícil tarefa de lidar com diversos tipos de empresários, com características pessoais e profissionais completamente diferentes, tendo o desafio de manter pessoas tão díspares unidas e motivadas na busca de um objetivo comum, cujos resultados normalmente não são vistos em curto prazo.
Já o Consultor de Núcleos e Câmaras, geralmente jovens em idade e também no mercado de trabalho, encontra inúmeros desafios, mas também diversas oportunidades no cumprimento de sua função. Conhecer, entender e respeitar a opinião de cada empresário; fazer com que os grupos entendam e respeitem essas diferenças; aprender continuamente; ser extremamente multifuncional; ter paciência para entender o ritmo das ações e a persistência para não desistir de algo no momento errado.
Tive a oportunidade de trabalhar com um Núcleo em que éramos só eu e a Coordenadora, liderando juntas um grupo totalmente desunido e disforme. No entanto, a cumplicidade e a amizade que criamos se fortaleceu tanto que permitiu a concretização de um grande projeto e também uniu empresários que entenderam o significado da palavra “associativismo”.
Desta forma, quando observamos bem os papéis de cada um desses profissionais, é possível compreender quais as dificuldades encontradas por cada um, mas nota-se também que somente uma parceria entre um Coordenador ou uma Coordenação e o Consultor do Núcleo será benéfica para todos: nucleados, entidades e Programa Empreender.
*Por Consultora do Programa Empreender ACIF, Isabel Cristina Guenther