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Entidades celebram os 180 anos da imprensa catarinense

28 de julho de 2011 - Novidades

As passagens dos 180 anos de criação da imprensa catarinense e dos 205 anos de nascimento do seu fundador, Jerônimo Coelho, foram lembradas na manhã desta quinta-feira (28), com ato comemorativo na Praça XV de Novembro, no Centro de Florianópolis. A solenidade, cuja data marca o lançamento do jornal O Catharinense, criado por Jerônimo Coelho em 28 de julho de 1831, foi promovida pela Associação Catarinense de Imprensa (ACI), Maçonaria de Santa Catarina, 14ª Brigada de Infantaria Motorizada, Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina e Academia Catarinense de Letras.

Na cerimônia, que contou com a banda de música do 63º Batalhão de Infantaria, representantes da imprensa e da maçonaria ressaltaram a trajetória do lagunense Jerônimo Coelho, que foi conselheiro do Império, deputado provincial e ministro da Guerra, destacando-se como um dos personagens mais importantes da história do estado e grande defensor da liberdade de expressão.

O passado de Jerônimo Coelho como líder maçônico foi lembrado pelo grão-mestre do Grande Oriente do Brasil, Wagner Sandoval Barbosa, que traçou um paralelo entre as histórias da instituição e a da imprensa catarinense. “Jerônimo Coelho foi uma figura de grande envergadura, tanto política quanto intelectual, defensor de ideias liberais, o que lhe franqueou as portas na maçonaria”. Foram as doações de lojas maçônicas do Rio de Janeiro, acrescentou Barbosa, que tornaram possível a Jerônimo adquirir os equipamentos necessários para o lançamento do seu jornal. “Assim surgiu a imprensa catarinense, que compartilhou com a maçonaria seus ideais libertários, e cuja história muitas vezes se confundiu”, afirmou.

Para o diretor da Associação Catarinense de Imprensa, Gonzalo Pereira, mais que uma homenagem, a solenidade deve marcar o compromisso dos meios de comunicação com os valores propagados por Jerônimo Coelho. “Este ato nos obriga a defender e manter os ideais de liberdade e de livre manifestação pelos quais lutou, condição fundamental para a manutenção da democracia”. Os ensinamentos propagados pelo patrono da imprensa catarinense, disse Pereira, apesar de transcorridos quase dois séculos, continuam atuais e devem servir de baliza para todos os jornalistas. “Se ele está aqui, eternizado em bronze, é pelo muito que fez e ensinou à sociedade catarinense, mas ainda podemos ler e aprender com o seu legado”, completou. (Alexandre Back)

*Por Assessoria ALESC

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