O Custo de Vida em Florianópolis registrou em maio uma variação positiva de 0,14%, o que representa uma redução 0,49% em relação ao mesmo período de 2010. Em comparação à inflação registrada no mês de abril deste ano, que alcançou uma elevação de 1,04%, também foi observada em maio uma redução de 0,90%.
Os dados são do relatório mensal Índice de Preços ao Consumidor (Custo de Vida) de Florianópolis, calculado e elaborado pelo Centro de Ciências da Administração e Sócio Econômicas (ESAG/UDESC) e divulgado pela Associação Comercial e Industrial da Grande Florianópolis (ACIF) desde 2008, por meio de convênio entre as duas instituições.
O Custo de Vida – Florianópolis reflete a variação de preços incidentes sobre os orçamentos de famílias florianopolitanas com rendimentos de um a vinte salários mínimos e foi calculado com base na comparação de preços de 319 itens, coletado no período compreendido entre os dias 1º e 29 de maio de 2011.
De acordo com o estudo, o melhor resultado identificado em maio teve como principal influência o aumento em menor escala dos alimentos (0,26% contra 0,58% em abril) e a redução verificada nos preços dos combustíveis. Com isso, o Custo de Vida em Florianópolis totalizou uma elevação de 3,65% nos cinco primeiros meses do ano e uma variação acumulada nos últimos doze meses de 7,63% de aumento.
Reduções e aumentos
O estudo ESAG/UDESC – ACIF apontou que no setor de alimentos, os preços dos hortifrutigranjeiros em maio apresentaram uma redução de 3,41%. As principais variações foram identificadas nos preços da tangerina (27,59%), laranja lima (20,77%), aipim (10,34%), vagem (9,73%), cenoura (9,73%), laranja paulista (6,85%), ovos de galinha (6,55%), alface (5,02%), feijão preto (4,96%), maçã (3,99%), limão (3,20%), abacaxi 1,59% e couve-flor 1,45%.
Já na lista dos que tiveram maiores aumento estão tomate (22,92%), chuchu (13,92%), abóbora (13,22%), alho (7,61%), anchova (4,76%), pescadinha (4,41%), batata inglesa (3,75%), pimentão (2,75%), linguado (2,38%), beterraba (1,11%), repolho (0,88%).
Nos demais setores pesquisados, o estudo ESAG/UDESC – ACIF registrou que em maio, os chamados Produtos Não Alimentares apresentaram uma redução de 2,01%, sendo que os preços dos combustíveis tiveram uma redução média de 8%, os aparelhos eletrônicos 4,07% e os artigos de limpeza 1,16%. Já os Serviços Públicos tiveram aumento de 0,11%, influenciado diretamente pela majoração média de 5,25% das tarifas de água e esgoto. Por fim, na categoria Outros Serviços, o estudo revelou que subiram os preços dos serviços de residência (1,16%), habitação (11,37%) e serviços de assistência a saúde (2,93%).
Coordenador: Hercílio Fernandes Neto
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