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Clipping de Notícias 04/01/2010

14 de janeiro de 2010 - Novidades

Indústria naval, por Charles Machado*
O ano de 2010 começa com nova referência econômica: a indústria naval catarinense ganha impulso com a construção de dois estaleiros que servirão de base para um novo paradigma econômico. Nas duas últimas décadas, esse setor sobreviveu graças à eficiência de empreendedores individuais que criaram uma referência nacional e internacional de sofisticados barcos de lazer,e via também morrer tradicionais fabricantes de embarcações de pesca, dois extremos que indicavam apenas a falta de uma política para o setor. Os estaleiros nacionais instalados possuem cerca de R$ 55 bilhões em carteira já contratados, cenário que deve colocar o Brasil na sexta posição do ranking mundial, atrás da China, Coreia do Sul, Japão, União Europeia e Índia. Tal fenômeno deve gerar mais de 22 mil empregos diretos próximo às duas plantas, o que nos leva a um outro alerta: estamos formando a indispensável mão de obra especializada? É fundamental que em um ano eleitoral os homens públicos tenham a dimensão do momento e não usem as obras apenas como tema de discursos, mas tenham com elas o compromisso deestimular a formação da mão de obra qualificada, caso contrário, estaremos importando profissionais, e gerando apenas emprego para os básicos serviços de segurança e limpeza. A construção naval, sucateada nas últimas décadas, para se reequipar, precisará enfrentar paradigmas legais, notadamente tributários e societários. Com a premissa de que 50% do conteúdo seja nacional, no caso dos equipamentos destinados ao pré-sal, os estaleiros recisarão ser reequipados, e terão de aprender a trabalhar de forma modular, para ganho de tempo e escala. Isso exigirá a presença mais próxima de fornecedores e maior inteligência logística no processo construtivo. É sempre bom lembrar que desafio só é oportunidade para os que trabalham.
* Presidente do Instituto Nacional de Direito Empresarial
(Artigos – Diário Catarinense, 04/01/2010)

A Defesa do vice-governador
O ano começa com o agravamento dos problemas de infraestrutura em Florianópolis e nos principais balneários de Santa Catarina. Filas gigantescas, congestionamentos quilométricos, nunca vistos, foram registrados na BR-101, no Norte e, especialmente no Sul sem duplicação. A falta d'água foi outro problema presente em viradas anteriores que repetiu-se mais uma vez em várias praias do Norte da Ilha de Santa Catarina.  São problemas que ficam para análise das autoridades, para reflexão dos políticos e, especialmente, para avaliação da cidadania, uma vez que 2010 é ano de eleições. Neste segunda-feira, teremos o reinício das atividades nas repartições do poder Executivo. O Legislativo só terá reinício dia 1º de fevereiro, quando o presidente Jorginho Mello, do PSDB, transmitirá a presidência ao vice Gelson Merísio, do DEM. O Judiciário retoma os trabalhos depois de amanhã, quarta-feira. E com um fato importante. O
advogado Gastão da Rosa Filho anuncia a entrega da defesa do vice-governador Leonel Pavan na denúncia do Ministério Público Estadual. O fato político mais importante do final de 2009 continua sendo o destaque para 2010. O futuro do vice-governador e do governo dependem das decisões do Tribunal de Justiça.
(Blog Moacir Pereira – ClicRBS, 04/01/2010)

(Editorial – Notícias do Dia, 04/01/2010)



(Coluna Carlos Damião – Notícias do Dia, 04/01/2010)


(Cidades – Notícias do Dia, 02 e 03/01/2010)

Praias da Capital ainda sem água
A falta de água continua em algumas localidades do Norte da Ilha de Santa Catarina. A expectativa da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) é normalizar o abastecimento ainda hoje, com a volta de turistas para casa e a redução do consumo. O verão sem água de Gisele Cristine Corrêa, 33 anos, moradora da Cachoeira do Bom Jesus, tem sido acompanhado pelo DC desde o dia 30 de dezembro. Há pelo menos oito dias ela está com a caixa dágua vazia. Para tomar banho, vai à casa de parentes. Para lavar louça, busca água em um rio. O marido de Gisele ligou para a Casan, na sexta-feira, pedindo um caminhão pipa, que ainda não havia chegado ontem. Na casa do aposentado Gilberto Grandi, na Lagoinha, Norte da Ilha, os espetos do churrasco de sexta-feira ainda estavam sujos.
Há pelo menos quatro dias sua caixa dágua está seca.
– Nas casas vizinhas, a situação é a mesma – diz o morador, que há 12 anos convive com o mesmo problema nesta época.
A diretora técnica da Casan, Adeliana Dalpont, acredita que hoje a situação melhore. Ela justifica que está havendo excesso de consumo e que toda água tratada fornecida pela companhia está sendo usada. A Casan tem cinco caminhões-pipa, um de 20 mil litros e os demais de 10 mil litros. Adeliana observa, no entanto, que eles são mandados apenas para as casas que estão totalmente sem água e diz que está havendo atraso nas entregas, por causa do trânsito. De acordo com a diretora, os problemas mais graves estão em Ponta das Canas, Lagoinha e regiões mais altas do Santinho.
(Geral – Diário Catarinense, 04/01/2010)

Água e pedágio
Se você reside na Ilha de Santa Catarina e aqui pretende continuar com a família, comece a pensar seriamente em novas alternativas de vida, ou de transporte. Admita que a Ilha tem limites físicos, até por sua formação geográfica, e não comporta receber um milhão de visitantes durante a temporada. A solução mais lógica e racional neste momento é examinar a hipótese de cobrança de pedágio. Aliás, como já acontece em outra ilha, a de Fernando de
Noronha. Ali, paga-se para entrar. E o número de turistas é limitado. Há, contudo, uma grande diferença. Enquanto Fernando de Noronha está isolada e distante do litoral pernambucano, Florianópolis tem duas pontes. Ou estuda-se uma forma de limitar o fluxo de veículos ou o caos será muito maior em futuro próximo. Pedágio, aliás, que já se impõe até fora das festas de fim de ano e do verão. Nos dias normais de semana perde-se tempo enorme em filas intermináveis, especialmente, no acesso ao sul da Ilha e, de forma ainda mais dramática, no acesso ao Continente.
O sistema de rodízio, adotado em São Paulo, e outras cidades grandes, não funciona. Privilegia os ricos que compram dois ou três carros, com placas de números alternados, e penaliza os pobres. Londres cobra pedágio de carros particulares que procuram a área central. O que o poder público faz com a receita? Investe na qualidade do transporte público, que já é eficiente. Cingapura, outra ilha que agora está ligada por pontes, também criou a tarifa para ingresso. No centro, as restrições são ainda maiores e o pedágio mais oneroso. De graça, circulam apenas ônibus, táxis, bombeiros e polícia. O que não dá é para continuar este caos, que novamente castiga a maioria da população. Ficar
duas horas em congestionamentos gigantescos para ir ao Sul da Ilha, dentro de um ônibus sem ar condicionado, com temperaturas de 35ºC é um suplício. Ninguém se sensibiliza com este drama?
Parada Geral
Quando o presidente da Casan, Walmor de Lucca, vem a público para denunciar a improvisação e a falta de planejamento da Prefeitura de Florianópolis, está decretando a falência do poder público. O município é o poder concedente. Acabou de renovar o contrato com a Casan. Há obrigações. A concessionária, ao invés de atender as necessidades de demanda na distribuição d’água, acusa a concedente de negligência e falta de coordenação?
Então, esperar o quê? E olha que o prefeito Dário Berger é do PMDB, do mesmo partido do governador Luiz Henrique.
O modelo faliu? Mude-se o modelo. Itapema tem um sistema d’água privado que funciona sem problemas. E lá o crescimento da demanda também é crescente. A mesma empresa resolveu os problemas de saneamento, investindo pesado em redes de esgoto. Joinville rescindiu o contrato com a Casan e montou empresa mista. Segundo o ex-prefeito Marco Tebaldi e o atual Carlito Mers, funciona muito melhor do que antes. O presidente da Casan fez duas revelações que assustam:
1. Está com 50 projetos de construção de edifícios sobre a mesa. Não autoriza porque a Casan não tem como garantir o abastecimento d’água.
2. Só na Rodovia Ademar Gonzaga, ao lado do Cepon, há um empreendimento imobiliário que prevê 10 prédios. Ali não tinha uma única residência. Vai contar em breve com 1,2 mil novos apartamentos. Sem melhoria do sistema viário, da rede de água e de energia elétrica.
Está ruim? Vai ficar muito pior se a cidadania não se mexer e o poder público continuar na inércia em que se encontra.
(Coluna Moacir Pereira – Diário Catarinense, 02/01/2010)
(Cidades – Notícias do Dia, 04/01/2010)
 
 
(Cidades – Notícias do Dia, 02 e 03/01/2010)

Ocupação em hotéis do Litoral cresce 20%
Balneário Camboriú, Florianópolis e Bombinhas ficaram quase sem vagas
A uruguaia Macarena Sclavo aprovou a praia de Canasvieiras, na tarde de ontem, e promete voltar à cidade. Os dois principais destinos turísticos do Estado “bombaram” nesta virada de ano. A ocupação nos hotéis de Balneário Camboriú e Florianópolis chegou perto de 100% e a movimentação ficou entre 15% e 20% maior neste Réveillon em relação ao ano passado, quando as chuvas, a enchente e a crise freiaram o turismo no Estado. Na Capital catarinense, a rede hoteleira tinha a previsão de fechar uma ocupação de 95% no feriado de Ano-Novo, segundo o presidente do Sindicato dos Hotéis, Bares e Restaurantes de Santa Catarina, Estanislau Bresolin. Mas, nos últimos dias de 2009, o movimento cresceu  acima do esperado e ele acredita que esta projeção deve ter sido superada.
– O fluxo de turistas aumentou muito próximo ao feriado. Com certeza, tivemos um crescimento entre 15% e 20% sobre o ano passado. Na virada 2008/2009, houve muitas desistências por causa da enchente e das chuvas – disse.
A expectativa agora é com a troca do público. Os turistas mais jovens, paulistas e gaúchos, que são a maioria durante o Réveillon em SC, dão lugar ao argentinos e famílias inteiras de brasileiros, que chegam a partir da próxima segunda-feira para a temporada de verão.
– O dólar está baixo no Brasil e isso é um atrativo para os argentinos. A temporada também deve ter crescimento em relação ao ano passado. Estimamos cerca de 15% de crescimento – afirmou Bresolin.
Tempo bom tem sido um dos alidados do setor .Na praia de Canasvieiras, a maestra Macarena Sclavo, turista uruguaia de Artigas, curtia um  dia de sol, depois do Réveillon, com a família.
– Adoramos o ritmo dos brasileiros. A festa da virada foi linda. Devemos voltar na Semana Santa – disse.
Em Balneário Camboriú, a movimentação também superou as expectativas, de acordo com a diretora de hospedagem do Sindicado dos Hotéis, Bares e Restaurantes do município, Dirce Fistarol.
– A rede hoteleira lotou. O Réveillon deste ano foi muito melhor, porque no ano passado o Vale do Itajaí sofreu com as enchentes. Agora, estamos esperando pelos argentinos e pelos brasileiros que não encontraram lugar para ficar durante a virada do ano. O tempo está colaborando e a temporada deve ser muito boa – destacou.
Em Bombinhas, a ocupação ficou em 100%, exatamente como na virada 2008/2009. Com não houve aumento da rede hoteleira, não há crescimento, segundo o vice-presidente da Associação de Hotéis e Pousadas do município, Mario Pera.

Piso regional vigora em SC
Lei estadual passou a valer oficialmente no dia 1º, criando quatro categorias de rendas mínimas. Setor de telemarketing é um dos beneficiados pelo piso estadual, contemplado com salário mínimo de R$ 616 .O ano de 2010 começa com alta no salário de profissões como empregadas domésticas, operadores de telemarketing e autônomos do comércio em SC. Desde o dia 1º, o piso salarial do Estado está em vigor, estabelecendo quatro faixas salariais entre R$ 587 e R$ 679, enquanto o salário mínimo nacional passou de R$ 465 para R$ 510. Aprovado em setembro, o novo salário é aplicado obrigatoriamente para as categorias que não têm piso salarial definido em lei federal, convenção ou acordo coletivo. Mas o impacto que a nova lei terá ainda é motivo de polêmica. Cálculo do Dieese de SC estima que 518 mil trabalhadores devem ser beneficiados – um terço da mão de obra que tem carteira assinada em SC. Esse grupo recebe até um salário mínimo e meio e, segundo o Dieese de SC, o rendimento de todos os trabalhadores desta faixa deverá ser impulsionado pelo novo piso. Para o supervisor técnico do Dieese em SC, José Álvaro Cardoso, mesmo quem tem convenção coletiva, deve brigar para garantir pelo menos a menor faixa do novo piso (R$ 587). Já o Conselho das Federações Empresariais (Cofem) de SC aponta que a medida deve ser aplicada para cerca de 50 mil trabalhadores. Este seria o grupo de trabalhadores formais que não são sindicalizados nem têm convenção coletiva e, portanto, devem ser obrigatoriamente beneficiados. O trabalhador com direito ao piso, mas que ainda não teve o salário adaptado à lei, deve procurar o sindicato de sua categoria ou o Ministério Público do Trabalho. Para 2010, os
valores do piso permanecem os previstos na lei (veja tabela ao lado). Para o próximo ano, esses valores serão revistos por meio de acordo entre trabalhadores e empresários, com intermediação do governo estadual. Os novos pisos devem aprovados na Assembleia. A meta é fechar as negociações no primeiro semestre do ano.
(Economia – Diário Catarinense, 04/01/2010)

BANHO-MARIA
Prefeito da Capital, Dário Berger afirmou em entrevista à TVCOM, durante a semana, que só depende da Câmara de Vereadores a convocação de edital para contratar as empresas para operar o transporte público da cidade nos próximos anos. Já que tem maioria na Casa, não dependeria do chefe do Executivo também dar um empurrãozinho?
(Visor – Diário Catarinense, 02/01/2010)

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