ARTIGOS
Desafios para Florianópolis, por Doreni Caramori Júnior*
Quem andou pelas ruas de Florianópolis, nos últimos dias, pôde perceber que a cidade precisa disciplinar o uso do solo e repensar seu futuro com urgência. A falta de planejamento, a ocupação de espaços de forma quase irresponsável, a carência de infraestrutura viária e de saneamento e uma série de outras deficiências da Capital podem colocar em risco a saúde da cidade que, graças a méritos indiscutíveis, caiu nas graças de paulistas, gaúchos, americanos, argentinos e europeus, para ficar só em alguns dos emissores de turistas para nossas praias.
Desafios para Florianópolis, por Doreni Caramori Júnior*
Quem andou pelas ruas de Florianópolis, nos últimos dias, pôde perceber que a cidade precisa disciplinar o uso do solo e repensar seu futuro com urgência. A falta de planejamento, a ocupação de espaços de forma quase irresponsável, a carência de infraestrutura viária e de saneamento e uma série de outras deficiências da Capital podem colocar em risco a saúde da cidade que, graças a méritos indiscutíveis, caiu nas graças de paulistas, gaúchos, americanos, argentinos e europeus, para ficar só em alguns dos emissores de turistas para nossas praias.
A equação a solucionar não é simples. De um lado, é preciso garantir à população, no mínimo, a manutenção do atual nível de qualidade de vida alcançado. Ao mesmo tempo, precisamos nos equipar com legislação e aparato de fiscalização para proteger o meio ambiente local, elemento essencial do modo de vida que faz de Florianópolis a capital diferenciada que é. Para muitos, o ponto mais complexo da equação é a necessidade de estímulo ao desenvolvimento econômico.O empresário precisa ter segurança para investir em Florianópolis. Sem o crescimento econômico, vale lembrar, não há desenvolvimento social, essencial tanto para a preservação do meio ambiente quanto para a manutenção de bons indicadores de qualidade de vida. Cabe à sociedade, através de seus representantes – eleitos ou não – e pela participação direta, estabelecer, já em 2010, uma profunda discussão do futuro da cidade. O passo inicial é acriação de um bom plano diretor, do qual derivem todas as políticas de desenvolvimento urbano (planejamento, fiscalização de empreendimentos, proteção do meio ambiente). Com essa ferramenta, associada ao estímulo crescente às atividades não poluentes, como a inovação tecnológica, certamente Florianópolis preservará suas belezas, sua qualidade de vida.
* Presidente da Associação Comercial e Industrial de Florianópolis
(Artigos – Diário Catarinense, 13/1/2010)
Jovens empreendedores
De amanhã a 16 de janeiro, a Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (Acif) promove a primeira reunião de 2010 do Conselho Estadual do Jovem Empreendedor de Santa Catarina (Cejesc). Durante os três dias do evento, que acontece no Costão do Santinho Resort, haverá palestras, visita técnica e almoço com autoridades políticas e empresários. Mais informações pelo site www.cejesc.org.br.
(Serviço – Diário Catarinense, 13/1/2010)
Emprego tem maior alta desde 2001
O emprego na indústria aumentou 1,1% em novembro, na comparação com outubro, subindo pelo quinto mês seguido. Trata-se do maior crescimento, nessa comparação, desde janeiro de 2001. Em relação a igual período em 2008, a queda foi de 4,1%, 12º recuo consecutivo.
(Economia – Diário Catarinense, 13/1/2010)
Ipea diz que diferença entre classes recuou 0,7%; pobreza caiu 3,1% em cinco anos
O Brasil conseguiu diminuir de forma significativa o número de famílias que vivem em extrema pobreza, mas não consegue combater a desigualdade de renda com a mesma agilidade, de acordo com estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgado ontem. Entre 2003 e 2008, a queda nas taxas nacionais de pobreza absoluta (indivíduos que ganham até meio salário mínimo) e de pobreza extrema (até um quarto de salário mínimo) caíram, em
média, 3,1% e 2,1% ao ano. Já a desigualdade de renda recuou apenas 0,7% no mesmo período. Desde o início do estudo, em 1995, a taxa de pobreza cai mais rapidamente que a de desigualdade. “O combate à pobreza parece ser menos complexo”, diz o relatório do Ipea. Para a entidade, o Brasil tem condições de igualar os índices de pobreza e desigualdade similares aos de países desenvolvidos até 2016. Para isso, contudo, terá de superar ao menos
três desafios: manter a taxa de crescimento econômico em níveis elevados com ampliação do nível educacional, reduzir a cobrança de impostos sobre as classes mais baixas (proporcionalmente, são as que pagam mais tributos) e melhorar a qualidade do gasto público com programas sociais.
(Sociedade – A Notícia, 13/1/2010)
Limpeza
A Justiça Federal determinou a desocupação, em até 12 meses, das áreas do imóvel de propriedade da União em que estão instalados o Camelódromo, o CentroSul e a feira Direto do Campo, no Aterro da Baía Sul, em Florianópolis. A sentença foi proferida ontem pelo juiz Hildo Nicolau Peron, da 2ª Vara Federal da Capital, e acolhe pedido da União em ação contra o Estado de Santa Catarina, o município de Florianópolis e os ocupantes que exploram o imóvel.
O magistrado decidiu pela desocupação depois de frustrada a tentativa de acordo entre as partes.
(Cacau Menezes – Diário Catarinense, 13/1/2010)
* Presidente da Associação Comercial e Industrial de Florianópolis
(Artigos – Diário Catarinense, 13/1/2010)
Jovens empreendedores
De amanhã a 16 de janeiro, a Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (Acif) promove a primeira reunião de 2010 do Conselho Estadual do Jovem Empreendedor de Santa Catarina (Cejesc). Durante os três dias do evento, que acontece no Costão do Santinho Resort, haverá palestras, visita técnica e almoço com autoridades políticas e empresários. Mais informações pelo site www.cejesc.org.br.
(Serviço – Diário Catarinense, 13/1/2010)
Emprego tem maior alta desde 2001
O emprego na indústria aumentou 1,1% em novembro, na comparação com outubro, subindo pelo quinto mês seguido. Trata-se do maior crescimento, nessa comparação, desde janeiro de 2001. Em relação a igual período em 2008, a queda foi de 4,1%, 12º recuo consecutivo.
(Economia – Diário Catarinense, 13/1/2010)
Ipea diz que diferença entre classes recuou 0,7%; pobreza caiu 3,1% em cinco anos
O Brasil conseguiu diminuir de forma significativa o número de famílias que vivem em extrema pobreza, mas não consegue combater a desigualdade de renda com a mesma agilidade, de acordo com estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgado ontem. Entre 2003 e 2008, a queda nas taxas nacionais de pobreza absoluta (indivíduos que ganham até meio salário mínimo) e de pobreza extrema (até um quarto de salário mínimo) caíram, em
média, 3,1% e 2,1% ao ano. Já a desigualdade de renda recuou apenas 0,7% no mesmo período. Desde o início do estudo, em 1995, a taxa de pobreza cai mais rapidamente que a de desigualdade. “O combate à pobreza parece ser menos complexo”, diz o relatório do Ipea. Para a entidade, o Brasil tem condições de igualar os índices de pobreza e desigualdade similares aos de países desenvolvidos até 2016. Para isso, contudo, terá de superar ao menos
três desafios: manter a taxa de crescimento econômico em níveis elevados com ampliação do nível educacional, reduzir a cobrança de impostos sobre as classes mais baixas (proporcionalmente, são as que pagam mais tributos) e melhorar a qualidade do gasto público com programas sociais.
(Sociedade – A Notícia, 13/1/2010)
Limpeza
A Justiça Federal determinou a desocupação, em até 12 meses, das áreas do imóvel de propriedade da União em que estão instalados o Camelódromo, o CentroSul e a feira Direto do Campo, no Aterro da Baía Sul, em Florianópolis. A sentença foi proferida ontem pelo juiz Hildo Nicolau Peron, da 2ª Vara Federal da Capital, e acolhe pedido da União em ação contra o Estado de Santa Catarina, o município de Florianópolis e os ocupantes que exploram o imóvel.
O magistrado decidiu pela desocupação depois de frustrada a tentativa de acordo entre as partes.
(Cacau Menezes – Diário Catarinense, 13/1/2010)