Indústria acumula queda de até 7%
As vendas da indústria catarinense registraram queda acumulada de 7% de janeiro a novembro de 2009 com igual período de 2008, de acordo com a Fiesc. Apenas cinco dos 16 segmentos tiveram resultado positivo.
(Economia – Diário Catarinense, 14/1/2010)
Nos EUA
Empresários catarinenses e membros da diretoria da Federação do Comércio do Estado de Santa Catarina estão em Nova York, na maior convenção mundial do varejo. Liderado pelo presidente Bruno Breithaupt, o grupo é composto por 14 empresários e dirigentes da Fecomércio. A delegação se reuniu com Paulo Melo, principal executivo da Serasa Experian, maior escritório de análise de crédito do mundo fora dos Estados Unidos. No encontro foram abordados dados estatísticos e tendências do crédito para o varejo, comportamento durante o período de crise, com análises e projeções de expectativas para o mercado.
(Coluna Livre Mercado, Claudio Loetz – A Notícia, 14/1/2010)
Inflação fecha 2009 com alta de 4,31%
Menor índice desde 2006 refletiu impacto da crise e reduções de impostos
Dados divulgados ontem pelo IBGE revelam que a inflação oficial do Brasil – o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – fechou o ano passado com alta de 4,31%, a menor inflação desde 2006. O secretário de Acompanhamento Econômico do ministério da Fazenda, Antônio Henrique Silveira, afirmou que a inflação ficou “absolutamente enquadrada” e que, em 2010, o IPCA deve seguir comportado, “tendendo ao centro da meta”, de 4,5%. Para Silveira, a queda no IPCA no ano passado refletiu o impacto da crise internacional nos preços das matérias-primas – que têm importante impacto na inflação brasileira e que puxaram a inflação de 2008 – e também as desonerações tributárias setoriais (como em eletrodomésticos) realizadas pelo governo para enfrentar a crise.
– A inflação de 2009 ficou absolutamente no script, refletindo a queda nos preços das commodities, que também deu um alívio para a indústria como todo. A folga no IPI para eletrodomésticos também contribuiu, mostrando que a política foi acertada e que as desonerações, pelo menos em parte, foram repassadas aos consumidores – acrescentou.
O secretário destacou a queda dos preços de produtos de siderurgia, refletindo a combinação da queda no preço do minério de ferro – usado na produção de aço – e do carvão, além da drástica redução na demanda internacional, impactada pela crise.
(Economia – Diário Catarinense, 14/1/2010)
INFLAÇÃO: Índice oficial ficou abaixo da meta
O Brasil fechou 2009 abaixo da meta de inflação estipulada pelo governo. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) encerrou o ano em 4,31%, na menor taxa desde os 3,14% registrados em 2006, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A alta menor dos alimentos foi a principal contribuição para a redução da taxa do IPCA, que em 2008 ficou em 5,90%. “Enquanto o ano de 2008 foi influenciado pela alta dos alimentos, que haviam fechado em 11,11%, em 2009 esses produtos tiveram variação de 3,18% e explicaram a redução do IPCA de um ano para o outro”, diz o IBGE em nota. O IPCA é considerado a “inflação oficial” do País por ser a utilizada para o cálculo da meta de inflação do governo federal, que é de 4,5% ao ano. O índice é calculado pelo IBGE desde 1980 e se refere às famílias com rendimento de um a 40 salários mínimos.
(Economia – A Notícia, 14/1/2010)
As vendas da indústria catarinense registraram queda acumulada de 7% de janeiro a novembro de 2009 com igual período de 2008, de acordo com a Fiesc. Apenas cinco dos 16 segmentos tiveram resultado positivo.
(Economia – Diário Catarinense, 14/1/2010)
Nos EUA
Empresários catarinenses e membros da diretoria da Federação do Comércio do Estado de Santa Catarina estão em Nova York, na maior convenção mundial do varejo. Liderado pelo presidente Bruno Breithaupt, o grupo é composto por 14 empresários e dirigentes da Fecomércio. A delegação se reuniu com Paulo Melo, principal executivo da Serasa Experian, maior escritório de análise de crédito do mundo fora dos Estados Unidos. No encontro foram abordados dados estatísticos e tendências do crédito para o varejo, comportamento durante o período de crise, com análises e projeções de expectativas para o mercado.
(Coluna Livre Mercado, Claudio Loetz – A Notícia, 14/1/2010)
Inflação fecha 2009 com alta de 4,31%
Menor índice desde 2006 refletiu impacto da crise e reduções de impostos
Dados divulgados ontem pelo IBGE revelam que a inflação oficial do Brasil – o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – fechou o ano passado com alta de 4,31%, a menor inflação desde 2006. O secretário de Acompanhamento Econômico do ministério da Fazenda, Antônio Henrique Silveira, afirmou que a inflação ficou “absolutamente enquadrada” e que, em 2010, o IPCA deve seguir comportado, “tendendo ao centro da meta”, de 4,5%. Para Silveira, a queda no IPCA no ano passado refletiu o impacto da crise internacional nos preços das matérias-primas – que têm importante impacto na inflação brasileira e que puxaram a inflação de 2008 – e também as desonerações tributárias setoriais (como em eletrodomésticos) realizadas pelo governo para enfrentar a crise.
– A inflação de 2009 ficou absolutamente no script, refletindo a queda nos preços das commodities, que também deu um alívio para a indústria como todo. A folga no IPI para eletrodomésticos também contribuiu, mostrando que a política foi acertada e que as desonerações, pelo menos em parte, foram repassadas aos consumidores – acrescentou.
O secretário destacou a queda dos preços de produtos de siderurgia, refletindo a combinação da queda no preço do minério de ferro – usado na produção de aço – e do carvão, além da drástica redução na demanda internacional, impactada pela crise.
(Economia – Diário Catarinense, 14/1/2010)
INFLAÇÃO: Índice oficial ficou abaixo da meta
O Brasil fechou 2009 abaixo da meta de inflação estipulada pelo governo. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) encerrou o ano em 4,31%, na menor taxa desde os 3,14% registrados em 2006, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A alta menor dos alimentos foi a principal contribuição para a redução da taxa do IPCA, que em 2008 ficou em 5,90%. “Enquanto o ano de 2008 foi influenciado pela alta dos alimentos, que haviam fechado em 11,11%, em 2009 esses produtos tiveram variação de 3,18% e explicaram a redução do IPCA de um ano para o outro”, diz o IBGE em nota. O IPCA é considerado a “inflação oficial” do País por ser a utilizada para o cálculo da meta de inflação do governo federal, que é de 4,5% ao ano. O índice é calculado pelo IBGE desde 1980 e se refere às famílias com rendimento de um a 40 salários mínimos.
(Economia – A Notícia, 14/1/2010)
Mudança forçada em um ano
Camelódromo e Direto do Campo podem deixar a área central de Florianópolis por decisão judicial
A determinação da Justiça Federal em desocupar a área onde fica o Camelódromo e o Direto do Campo, no Centro de Florianópolis, pode dar início a uma contagem regressiva que levará ao fim de ambos os serviços. Conforme a decisão, eles têm exatos 12 meses para sair dali, para que o terreno possa ser devolvido ao governo federal, a quem sempre pertenceu. A não ser, claro, que o recurso apresentado pela prefeitura seja aceito pela Justiça e capaz de reverter a situação. Até lá, porém, a notícia continuará preocupando muita gente. A Justiça Federal também exigiu que os três estacionamentos existentes no local também sejam liberados.
Camelódromo e Direto do Campo podem deixar a área central de Florianópolis por decisão judicial
A determinação da Justiça Federal em desocupar a área onde fica o Camelódromo e o Direto do Campo, no Centro de Florianópolis, pode dar início a uma contagem regressiva que levará ao fim de ambos os serviços. Conforme a decisão, eles têm exatos 12 meses para sair dali, para que o terreno possa ser devolvido ao governo federal, a quem sempre pertenceu. A não ser, claro, que o recurso apresentado pela prefeitura seja aceito pela Justiça e capaz de reverter a situação. Até lá, porém, a notícia continuará preocupando muita gente. A Justiça Federal também exigiu que os três estacionamentos existentes no local também sejam liberados.
– Não invadimos nada e ainda pagamos impostos para a prefeitura. Estamos trabalhando de forma legal e com alvará de funcionamento. Não fizemos nada e não podemos ser os prejudicados dessa história – lamenta a presidente da Associação do Camelódromo da Cidade de Florianópolis (Acacif), Rosemeri Maria Duarte Rabello.A preocupação dela – e do gerente da feirinha, Solano Lara – tem razão de ser. Por mais que a prefeitura garanta que irá recorrer da decisão da Justiça, a má notícia é que esta é a única alternativa de solução. Não existe um plano B. Ou seja, não há para onde remanejar essas pessoas, caso a decisão da Justiça seja mantida.
– Vamos entrar judicialmente nesta briga para tentar reverter a decisão. Essa situação já virou um problema social – diz o secretário de Urbanismo e Serviços Públicos, José Carlos Rauen.
As vidas por trás dos números
A batalha sobre quem vai ficar com o terreno, porém, vai muito além dos processos judiciais. Pelos corredores do camelódromo e da feirinha circulam muito mais do que clientes e estatística de público. Existem vidas que dependem unicamente da fonte de renda adquirida ali. Vidas como a da comerciante Fátima Terezinha Arsênio, 46 anos, que, há 12 mantém um pequeno box no local. O sonho de comprar um espaço maior para aumentar as vendas foi interrompido assim que a discussão teve início.
– Sou mãe e pai dos meus filhos. Eles dependem de mim e eu dependo do que ganho aqui. Só queremos trabalhar para criar nossos filhos e evitar que eles sejam os próximos marginais – protesta.
Próximo dali, a comerciante Dalva de Souza, 53, estava transtornada. Toda a família dela depende do camelódromo para sobreviver: o marido e os dois filhos possuem box no local e investiram em melhorias.
– Boa parte de nossas vidas está aqui. Todo o nosso investimento profissional saiu do nosso bolso. É desesperador não saber como será o dia de amanhã.
(Geral – Diário Catarinense, 14/1/2010)
– Vamos entrar judicialmente nesta briga para tentar reverter a decisão. Essa situação já virou um problema social – diz o secretário de Urbanismo e Serviços Públicos, José Carlos Rauen.
As vidas por trás dos números
A batalha sobre quem vai ficar com o terreno, porém, vai muito além dos processos judiciais. Pelos corredores do camelódromo e da feirinha circulam muito mais do que clientes e estatística de público. Existem vidas que dependem unicamente da fonte de renda adquirida ali. Vidas como a da comerciante Fátima Terezinha Arsênio, 46 anos, que, há 12 mantém um pequeno box no local. O sonho de comprar um espaço maior para aumentar as vendas foi interrompido assim que a discussão teve início.
– Sou mãe e pai dos meus filhos. Eles dependem de mim e eu dependo do que ganho aqui. Só queremos trabalhar para criar nossos filhos e evitar que eles sejam os próximos marginais – protesta.
Próximo dali, a comerciante Dalva de Souza, 53, estava transtornada. Toda a família dela depende do camelódromo para sobreviver: o marido e os dois filhos possuem box no local e investiram em melhorias.
– Boa parte de nossas vidas está aqui. Todo o nosso investimento profissional saiu do nosso bolso. É desesperador não saber como será o dia de amanhã.
(Geral – Diário Catarinense, 14/1/2010)
(Cidades – Notícias do Dia, 14/1/2010)