Congestionamentos na saída da Ilha em direção à Via Expressa e BR-101 devem permanecer
O verão começa na segunda-feira e com o início da estação mais quente do ano, chegam também os turistas. A reportagem do Diário Catarinense foi conferir quais as condições o visitante vai encontrar quando chegar a Florianópolis de carro, ônibus ou avião. De acordo com dados da Secretaria de Turismo da Capital, na temporada passada, de dezembro de 2008 a março de 2009, 2,8 milhões de pessoas visitaram a cidade. Em média, cada uma gastou R$ 78,36 por dia. Para o Secretário de Turismo, Mário Cavallazzi, o principal desafio do poder público é aumentar o tempo de permanência do visitante que vem à Capital catarinense. Atualmente, segundo ele, o turista fica cerca de três dias na cidade. Mas como a cidade está se preparando para receber esses visitantes? A melhoria dainfraestrutura é um dos grandes desafios. Nas rodovias, por exemplo, os congestionamentos são constantes. Cavallazzi avalia que os problemas de infraestrutura são comuns em qualquer cidade turística.
– Qualquer lugar do mundo que você for tem congestionamento, por exemplo, e os problemas não são resolvidos de hoje para amanhã.
Trânsito
Os turistas que chegarem a Florianópolis de carro ou alugarem veículos para se deslocar na Ilha devem se preparar para uma temporada de congestionamentos. As expectativas dos órgãos de trânsito são de aumentos consideráveis do fluxo na BR-101, SC-401 e na SC-405. No trecho Sul da 101, circulam diariamente cerca de 18 mil veículos e a Polícia Rodoviária Federal estima um acréscimo de 30% no movimento durante a temporada. Na SC-401, que dá acesso para às praias do Norte, do total de 19 quilômetros, 6,9 ainda não estão duplicados. Segundo dados da Polícia Rodoviária, a quantidade de veículos passa de 29 mil durante o ano para 39 mil na temporada. Embora as obras de recapeamento do asfalto estejam suspensas até o Carnaval, há possibilidades de congestionamentos. Na SC-405, acesso às praias do Sul, são cerca de oito mil a 10 mil veículos circulando diariamente e previsão de crescimento de 30% no fluxo durante a temporada. A rodovia não possui nenhum trecho duplicado.As soluçõesAs obras de duplicação da BR-101 continuam a ser realizadas no verão, mas, de acordo com a assessoria de comunicação do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit), os trabalhos de intervenção direta serão evitados. – Nenhum bloqueio, total ou em meia pista, será feito de sextas a segundas-feiras. As explosões de rochas são programadas para terças, quartas e quintas-feiras, das 12h às 14h – diz Breno Maestri, assessor do Dnit.De acordo com Maestri, os principais pontos de congestionamento estão entre Palhoça e Paulo Lopes. As orientações para trafegar com segurança são evitar horários de pico, especialmente finais de tarde.No caso da SC-401 o Departamento Estadual de Infraestrutura de SC, entende que não adianta apenas duplicar a rodovia sem organizar o trânsito do entorno. – O sistema viário está comprometido na região – diz o engenheiro Cléo Quaresma.Quaresma não descarta a hipótese de retomar as obras de recapeamento, caso o tráfego intenso e as chuvas de verão provocarem rachaduras na pista. AeroportoObras nos banheiros do aeroporto devem ser concluídas na próxima semana
A situação
O Aeroporto Internacional Hercílio Luz suporta até 1,1 milhão de passageiros/ano nas chamadas horas/pico. Os principais períodos de grande movimento são no início da manhã, início e final de tarde. Em 2008, foram 2.081.066 e em 2009, até novembro, o número de passageiros foi 1.885.768. Isso ocorreu porque até junho deste ano, o fluxo de passageiros foi negativo devido à crise internacional. Várias reformas foram feitas e, no momento, são os sanitários que estão em obras.
As soluções
As empresas aéreas que operam no Aeroporto de Florianópolis já começaram a solicitar horários para voos charters (somente durante a temporada). Até a tarde de ontem, 244 estavam autorizados e outros 186 sendo analisados.
De acordo com Ricardo Diestel May, coordenador de marketing da Infraero, os voos serão distribuídos em horários de menor movimentação, para que a capacidade do aeroporto não seja extrapolada. A companhia Azul Linhas Aéreas está no Aeroporto desde 15 de dezembro, com seis voos diários e diretos entre a Capital e Campinas (SP). Ao longo do ano, diversas melhorias foram feitas para atender os passageiros. Uma delas foi a ampliação das salas de embarque e desembarque em mil metros quadrados. Além disso, novas poltronas foram instaladas, totalizando 523 lugares. A reforma dos sanitários deve ser concluída na próxima semana. O número de banheiros para deficientes físicos passou de um, no ano passado, para oito.
Portal turístico
Portal de Informações, na cabeceira da Colombo Salles, está praticamente abandonado e sem luz há dois meses
A situação
O primeiro Portal de Informações que o visitante encontra em Florianópolis, quando chega de carro ou ônibus, está localizado na cabeceira da Ponte Colombo Salles. É uma sala em um prédio onde hoje está instalada a Guarda Municipal da Cidade.
No local, trabalham 14 guias de turismo. Durante a manhã, uma pessoa permanece na sala para recepcionar os visitantes e, na parte da tarde, os guias saem com grupos de excursão. Quem procura por informações turísticas neste portal muitas vezes encontra a sala fechada. Foi o caso dos visitantes Gabriel Pacheco e Victor Pimenta, que vieram do Rio para passar 10 dias na Capital. Na última quinta-feira, eles foram até o portal para saber quais os pontos turísticos da cidade além das praias, mas saíram sem nenhuma informação.
De acordo com o coordenador dos guias de turismo do portal, Antônio Carlos Capistrano, a partir de amanhã, uma pessoa deve ficar das 8h às 19h na sala, para atender todos os turistas que chegam. Capistrano reclama da falta de apoio da prefeitura.
– Estamos em condições precárias. Há dois meses a casa está sem luz porque queimou um quadro de geração de energia. É o absurdo do abandono – lamenta.
Segundo Capistrano, durante a temporada, o portal chega a receber, semanalmente, de 800 a mil pessoas.
O Secretário de Turismo, Mario Cavallazzi, afirma que a forma de apoio da prefeitura é ceder o espaço para os guias trabalharem. Segundo informou, há um projeto para construir um novo portal ao lado do atual, mas ainda não há recursos. O diretor de marketing da Secretaria, João Luiz da Silveira, diz que desde que o prédio foi cedido para a Guarda Municipal, o portal deixou de ser responsabilidade do órgão de Turismo.
– Nossos portais funcionam na Rodoviária, no Aeroporto e na Lagoa da Conceição. Estamos negociando com o Departamento Estadual de Infraestrutura de SC (Deinfra) e com a Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (Acif) para abrir um novo portal na SC-401, até o final de dezembro.
Rodoviária
Restaurante da rodoviária deve ser reaberto em janeiro e um banheiro por vez será fechado para reformas
A situação
Durante o verão, a previsão de aumento na movimentação do Terminal Rita Maria é de 30%. Para atender os turistas, as empresas de ônibus se reuniram ontem com o diretor de transportes do Departamento de Transportes e Terminais do Estado de Santa Catarina (Deter), Ademir Machado, para planejar o quadro de horários da temporada. O visitante também vai encontrar na rodoviária, em plena temporada, algumas reformas no local. No início de janeiro, serão realizadas obras nos banheiros do terminal. No único restaurante da rodoviária, localizado no segundo piso, obras também estão em andamento. Com o restaurante e salas comerciais fechadas no andar de cima, comerciantes reclamam do baixo movimento.
– Nunca tivemos um Natal tão baixo como neste ano – afirma Arlene Laurete, proprietária de uma loja no local.
Na parte externa do prédio, quem for buscar parentes ou amigos de carro vai encontrar buracos no estacionamento.
As soluções
De acordo com o diretor do Departamento do Deter, Ademir Machado, todas as empresas se mostraram preparadas para receber a quantidade extra de passageiros que deve passar pela rodoviária no verão.
– O número de novas linhas não foi definido porque vamos trabalhar de acordo com a demanda – diz Machado.
Segundo ele, durante o ano, são cerca de 300 ônibus por dia e, para o verão, a expectativa é chegar a 450.
Sobre as reformas, Machado diz que não deve ser um problema para os turistas porque apenas um sanitário será fechado de cada vez. Já a reforma do restaurante a previsão é que ela seja concluída até o final do mês que vem. O próprio diretor do Deter reconhece que a licitação feita para ocupar as salas do andar de cima teve baixa procura.
– Para revitalizar a área, vamos levar as salas do Detran, do Deinfra e do Conselho de Multas do Deter para cima. Dessa forma, esperamos aumentar o movimento naquele andar.
Quanto os buracos no estacionamento, Machado garante que será resolvido até o final de janeiro.
Reforço
AS SOLUÇÕES
TRANSPORTE COLETIVO
Durante a temporada, a Secretaria Municipal de Transportes, Mobilidade e Terminais vai aumentar a frequencia de ônibus para as praias da Ilha. No total, de acordo com a secretaria, pelo menos 450 novos horários estarão disponíveis.
Linhas criadas para o verão (funcionamento a partir de 28 de dezembro)
Canasvieiras – Jurerê (seletivo)
Ingleses – Santinho (seletivo)
Barra da Lagoa (seletivo)
Balneário Ingleses
Joaquina
Linha criada para o verão (funcionamento a partir de 4 de janeiro)
Canasvieiras – Joaquina (seletivo)
Linhas com número de horários aumentado (funcionamento a partir de 28 de dezembro)
Interpraias
Madrugadão
Balneário Canasvieiras
Balneário Ingleses
Executivo Canasvieiras – Jurerê
Executivo Ingleses
Executivo Ponta das Canas
Canasvieiras – Lagoa
Joaquina
Sambaqui
Barra da Lagoa
TÁXIS
Em Florianópolis, há 258 táxis circulando
No aeroporto: 32 (30 carros e 2 vans)
Na rodoviária: 23
Total de pontos na cidade: 34
TRANSPORTE MARÍTIMO
Os barcos da Costa da Lagoa vão funcionar com mais horários, de acordo com a demanda.
(Especial – Diário Catarinense, 19/12/2009)
Pavan não assume
A certada a decisão do vice-governador Leonel Pavan de suspender a posse, como governador interino de Santa Catarina, no dia 5 de janeiro de 2010. O inquérito da Polícia Federal e a denúncia do Ministério Público criaram fatos políticos graves que, enquanto não forem esclarecidos, recomendam que a posse seja suspensa. Transferindo a hipótese da interinidade para depois do julgamento pelo Tribunal de Justiça, Pavan pode ficar mais protegido de ações de seus adversários no início do novo ano. Da mesma forma, coloca escudo de proteção no governador. E, como ele mesmo enfatizou na conversa com Luiz Henrique, pode dar uma certa tranquilidade ao Estado. O governador é Luiz Henrique. Foi eleito por quatro anos. Como disputará vaga no Senado, tem prazo da lei eleitoral até início de abril para renunciar ao cargo. A decisão de transferir o poder em janeiro representava uma homenagem ao vice que, segundo proclamou em incontáveis discursos, com ele “governou a quatro mãos”. A interinidade no início do ano fazia parte, também, de sua estratégia e até de um plano familiar pensado durante meses. Iria tirar férias, depois licenciar-se. Daria força política a Pavan, oferecendo-lhe uma vitrina com extraordinário potencial de visibilidade. Licenciado do poder, estaria livre para fazer contatos com os partidos da tríplice aliança e tentar manter a coalizão unida com uma única chapa majoritária. O inquérito da Polícia Federal e a denúncia da Procuradoria mudaram todos os planos do governador, do vice e da tríplice aliança. As consequências deste processo são imprevisíveis. Múltiplos cenários são desenhados por tucanos, governistas e aliados. Com a decisão do vice, nenhum fato novo vislumbra-se no horizonte próximo, até porque o clima é natalino e as oposições decidiram optar por cautela. O PP, pelas relações com o Pavan
e até a possibilidade de algum acordo no futuro. E o PT, porque o mensalão não lhe confere autoridade moral para criticar ninguém e, sobretudo, porque não conhece as provas das acusações.
Mudanças
Político inquieto e ágil, Leonel Pavan estava montando um esquema para causar impacto no governo, já na interinidade. Projetos populares nas áreas da saúde, segurança e educação estavam prontos para execução, já a partir de janeiro. Agora, está tudo alterado. Luiz Henrique iria transferir a Casa da Agronômica, os carros oficiais e até os celulares ao vice. Pavan continuará na residência do vice. Até quando? Ninguém sabe. Se o Tribunal julgar o processo na sessão de 20 de janeiro tem-se um quadro. Rejeitando a denúncia, Pavan dá a volta por cima. Acolhendo-a, agrava-se sua situação, com novos desdobramentos. Nos meios políticos até a possibilidade de Luiz Henrique antecipar a renúncia, transferindo o governo a Leonel Pavan, chegou a ser cogitada. O raciocínio é processual, com poderosos efeitos políticos. Assumindo o cargo de governador de forma definitiva, Pavan não poderia ser julgado pelo Tribunal de Justiça. O processo seria remetido ao Superior Tribunal de Justiça, em Brasília. E, para qualquer decisão do STJ, haveria necessidade de autorização prévia da Assembleia Legislativa, onde o governo tem maioria tranquila. Esta hipótese, contudo, não chegou a ser examinada durante a reunião de ontem na Casa da Agronômica. Um encontro que mudou o futuro do governo e do Estado.
(Coluna Moacir Pereira – Diário Catarinense, 21/12/2009)
Sem luzes, turistas decepcionados
Estrutura de Natal está comprometida nos próximos dias se não houver nova decisão judicial no repasse de recursos
Enfeite ficou apagado quase todo o tempo de sexta-feira a domingo A iluminação da árvore de Natal da Avenida Beira-Mar Norte, em Florianópolis, seguirá comprometida nos próximos dias enquanto não houver nova decisão judicial no impasse que envolve a liberação de recursos pela prefeitura à empresa responsável pela operação. No fim de semana, a principal decoração natalina da Capital ficou a maior parte do tempo desligada, decepcionando turistas.
O advogado da empresa PalcoSul, Alisson Murilo Matos, disse no final da tarde de ontem que o funcionamento da árvore está comprometido por falta de recursos. Dos R$ 3,7 milhões firmados no contrato, apenas a primeira parcela, no valor de R$ 540 mil, foi repassada. Alisson revelou que o custo de operação diária é elevado, mas não informou a quantia necessária. O advogado informou que a empresa aguarda o pagamento da segunda parcela no valor de R$
1,580 milhão. A parcela está vencida, por isso o advogado entende que a prefeitura pode pagar, mesmo com a decisão judicial que cancelou o contrator. A prefeitura garante que não fez o segundo pagamento por ordem do Tribunal de Justiça. Na avaliação do advogado, o TJ proibiu apenas os pagamentos futuros e não as parcelas já vencidas.
– Nós lamentamos muito a politização que foi feita e não temos mais o que fazer – disse o secretário de Turismo, Mário Cavallazzi, criticando o pedido de suspensão do contrato.
A PalcoSul contava com julgamento, no final de semana, do recurso em que pede o pagamento do valor pendente. A suspensão dos pagamentos à empresa atendeu a duas ações na Justiça, movidas pelo Ministério Público e pelo vereador João Amin (PP). As ação alegam superfaturamento no contrato e Amin a dispensa de licitação. A árvore ficou desligada na sexta-feira, foi religada no sábado, mas apenas por cerca de três horas. Ontem, até as 22h permanecia desligada. Conforme o secretário de Turismo, o prefeito Dário Berger (PMDB) concederá uma coletiva hoje para confirmar ou não a programação de shows previstos no local.
Decoração apagada frustra visitantes
Guilherme Veronese e Bianca Hennes vieram a Florianópolis ontem para conhecer a árvore. O casal de Itapema trouxe os dois filhos, um menino de seis anos e outro de quatro, para ver a decoração, mas a árvore estava apagada.
– Estamos frustrados porque está tudo desligado – lamentou Bianca.
O mesmo aconteceu com uma família de Joinville. Manuel dos Santos disse que estava curioso para conhecer a árvore e esperou até as 20h, quando tirou uma foto com a iluminação apagada e foi embora.
(Geral – Diário Catarinense, 21/12/2009)
(Cidades – Notícias do Dia, 19 e 20/12/2009)
(Cidades – Notícias do Dia, 19 e 20/12/2009)
Mínimo pode ser de R$ 510
Valor foi definido pelo relator-geral do Orçamento, mas quem dará a palavra final sobre o assunto será o presidente ula
Geraldo Magela afirma que há condições de arcar com o reajuste de 9,67%
Um reajuste de 9,67% deve elevar o salário mínimo nacional de R$ 465 para R$ 510 a partir de 1º de janeiro de 2010. O aumento em relação ao anteriormente previsto, de R$ 505,55, foi definido pelo relator-geral do Orçamento, Geraldo Magela (PT-DF), com aprovação do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. Agora, só falta a palavra final do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e também uma medida provisória que seja editada até o final do ano para confirmar o valor e a data de vigência. Definida por acordo entre o governo e as centrais sindicais em 2007, a antecipação da vigência do mínimo em um mês ao ano, até vigorar plenamente a partir de janeiro, completa o calendário com a decisão. Se não houver mais mudanças, agora a data se fixa em janeiro, como anteriormente eradefinida em maio. Conforme Magela, para bancar o maior aumento do mínimo dos 8,7% previstos para 9,67%, foi elevada a previsão de receita específica de R$ 810 milhões para R$ 870 milhões. O relator, no entanto, não explicou de onde sairia esse valor.
– A decisão final é do presidente Lula. Só estou dando a garantia de que há orçamento para que o salário mínimo chegue a R$ 510 – afirmou Magela.
Para começar a ser pago a partir de janeiro, o reajuste terá de ser feito por medida provisória até o final do mês. O ministro Paulo Bernardo já havia informado que o governo poderia arredondar o valor para facilitar a vida dos aposentados. Para garantir um percentual maior de aumento, Magela realocou recursos da chamada reserva
do relator-geral, no valor de R$ 13 bilhões. Destes, o relator do orçamento disse que reservou R$ 3,5 bilhões para o aumento dos benefícios previdenciários para os aposentados que ganham acima do mínimo. Isso garantiria uma elevação do benefício de 6,2% no próximo ano. Os aposentados querem mais, ou seja, o mesmo que o concedido ao salário mínimo. Sem acordo, o governo tratará o aumento por medida provisória, que também deverá ser editada
nos próximos dias. Para ressarcir os Estados exportadores que tiveram prejuízos com a Lei Kandir, Magela vai
garantir no orçamento R$ 3,9 bilhões. Ele não antecipou quanto vai destinar em investimentos para as cidades que sediarão a Copa do Mundo. O relator poderá fazer novas alocações de recursos caso o governo ceda e conceda um aumento um pouco maior para os aposentados.
(Economia – Diário Catarinense, 21/12/2009)
Alça viária, por Tito Alfredo Schmitt*
Com uma campanha iniciada no segundo semestre deste ano, a Aemflo/CDL pretende reeditar a brilhante campanha pela duplicação da BR-101, realizada em 1986, que teve o apoio do Grupo RBS, que a divulgou em todos os seus veículos. A luta é para a readequação no cronograma de obras da BR-101, trecho Sul, para que haja redução do prazo para a construção da alça de contorno da região de Florianópolis, de desvio da BR, que liga o município de Biguaçu a Palhoça, de 10 para três anos. O percurso destas obras integra o Lote 01 da duplicação do trecho Sul da rodovia.
Esta obra é, por todos os motivos e sob todos os aspectos, de extrema importância para o desenvolvimento da região metropolitana de Florianópolis. Além de desafogar o trânsito, cujos problemas são por demais conhecidos, o trecho da BR-101 que corta o perímetro urbano é, atualmente, o único acesso aos veículos que se deslocam para a Capital, sendo sujeito a constantes congestionamentos. O novo trecho vai integrar a Avenida das Torres e a Beira-Mar
do município de São José, melhorando sobremaneira o fluxo de veículos na rodovia, além de facilitar o transporte dos bens produzidos pela economia local. Além disso, as obras proporcionarão a infraestrutura ideal e necessária para o
desenvolvimento do ecoturismo e do turismo rural daquela região, além de possibilitar a criação de novos polos industriais. A campanha, deflagrada com o slogan “Alça de Contorno _ Grande Florianópolis _ O elo do desenvolvimento”, conta com a participação das 2,3 mil empresas associadas à Aemflo, que aspira congregar, ainda, todas as instituições que representam a iniciativa privada da região metropolitana. A melhoria da infraestrutura, principalmente a viária, indispensável ao crescimento econômico e social da nossa região, é uma das metas da atual gestão.
* Presidente da Aemflo/CDL/SJ
(Artigos – Diário Catarinense, 19/12/2009)