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Crise e Investimentos

17 de fevereiro de 2009 - Novidades

Redução de consumo e de produção nos mais variados segmentos, falências de grandes corporações internacionais e demissões tornaram-se assunto frequente nas manchetes de jornal nos últimos meses. Em meio ao contexto turbulento, Santa Catarina enfrenta ainda outro desafio: investir cerca de R$ 9 bilhões algo em torno a 10% do PIB do Estado para recuperar os estragos das enchentes de 2008. Esse panorama, desolador para muitos, pode, na verdade, ser o passo inicial e a mola propulsora de uma reação articulada entre iniciativa privada e poder público para atrair investimentos que possibilitem ao Estado superar as atuais dificuldades e gerar empregos e renda.

Ocorre que, com a crise, o dinheiro tornou-se artigo escasso no mercado internacional. E a disputa por investimentos é cada vez mais ferrenha. Nesse contexto, um diferencial pode ser a criação de agências de promoção de investimentos, estruturas das quais se valem vários países e estados. A da Catalunha, por exemplo, foi a responsável pela captação de 8 bilhões de euros entre 2004 e 2007. No Brasil, a iniciativa mais recente é a Agência Paulista de Promoção de Investimentos e Competitividade (InvesteSP), lançada em dezembro passado.

Santa Catarina necessita de um instrumento similar. Temos mão-de-obra qualificada, o quarto maior parque industrial do país, infra-estrutura de logística, um dos melhores índices de educação e de qualidade de vida. Ou seja: os requisitos necessários para sermos um dos estados mais competitivos na atração de investimentos externos e internos. Por isso, a Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (Acif) defende a criação de uma agência com esse perfil. A entidade pretende discutir o assunto com os principais líderes empresariais catarinenses e apresentar um projeto ao governo do Estado, a quem cabe instituir tal estrutura. Afinal, como já se disse, crises podem ser transformadas em oportunidades. E nesse momento, definir uma política de captação de investimentos pode ser essencial para atender as demandas da nossa classe produtiva e fazer o Estado crescer.Crise e investimentos, por Doreni Caramori Júnior *

Redução de consumo e de produção nos mais variados segmentos, falências de grandes corporações internacionais e demissões tornaram-se assunto frequente nas manchetes de jornal nos últimos meses. Em meio ao contexto turbulento, Santa Catarina enfrenta ainda outro desafio: investir cerca de R$ 9 bilhões algo em torno a 10% do PIB do Estado para recuperar os estragos das enchentes de 2008. Esse panorama, desolador para muitos, pode, na verdade, ser o passo inicial e a mola propulsora de uma reação articulada entre iniciativa privada e poder público para atrair investimentos que possibilitem ao Estado superar as atuais dificuldades e gerar empregos e renda.

Ocorre que, com a crise, o dinheiro tornou-se artigo escasso no mercado internacional. E a disputa por investimentos é cada vez mais ferrenha. Nesse contexto, um diferencial pode ser a criação de agências de promoção de investimentos, estruturas das quais se valem vários países e estados. A da Catalunha, por exemplo, foi a responsável pela captação de 8 bilhões de euros entre 2004 e 2007. No Brasil, a iniciativa mais recente é a Agência Paulista de Promoção de Investimentos e Competitividade (InvesteSP), lançada em dezembro passado.

Santa Catarina necessita de um instrumento similar. Temos mão-de-obra qualificada, o quarto maior parque industrial do país, infra-estrutura de logística, um dos melhores índices de educação e de qualidade de vida. Ou seja: os requisitos necessários para sermos um dos estados mais competitivos na atração de investimentos externos e internos. Por isso, a Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (Acif) defende a criação de uma agência com esse perfil. A entidade pretende discutir o assunto com os principais líderes empresariais catarinenses e apresentar um projeto ao governo do Estado, a quem cabe instituir tal estrutura. Afinal, como já se disse, crises podem ser transformadas em oportunidades. E nesse momento, definir uma política de captação de investimentos pode ser essencial para atender as demandas da nossa classe produtiva e fazer o Estado crescer.

Doreni Caramori Júnior – Empresário e 1º vice-presidente da Acif
(DC, Artigos)

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