Pensar de forma criativa em busca de desenvolver um negócio promissor é o que pauta os adeptos à economia criativa. Isso significa que, além da visão exclusiva de crescimento econômico, o termo busca estabelecer uma relação entre inovação, criatividade, sustentabilidade, cultura e tecnologia.
Falamos ontem aqui no blog sobre tendências de mercado e, pensando em setores de atuação dos negócios citados, todas fazem parte dos pilares da economia criativa. Ou seja: se você pretende hoje investir em um empreendimento, é importante entender como conectar economia criativa ao mercado tradicional.
Segundo Luc Pinheiro, Presidente da ACIF, a criação é o início da cadeia de produção. O pensar criativo se transforma em resultado financeiro ao longo de várias etapas e, por isso, é fundamental que os criadores entendam a relação entre economia criativa e a tradicional: “Conectar o modo de pensar criativo com a indústria é necessário para a criação de negócios de sucesso”.
Como definir economia criativa?
Por ser um conceito relativamente novo, não há uma definição específica sobre o termo. A ideia que gerou Economia Criativa foi a de unir economia com criatividade, utilizando o capital intelectual como “matéria-prima”.
Se você usa a sua criatividade e inovação para criar um produto comercial, seja ele tangível ou não, utilizando técnicas contemporâneas de marketing, introduzindo-se no universo digital, você faz parte da economia criativa.
Áreas da Economia Criativa
Esse modelo, elaborado pela Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), classifica as indústrias criativas em quatro eixos: patrimônio, artes, mídia e criações funcionais, que juntas se desmembram em nove setores:
Como a economia criativa surgiu no Brasil?
Mesmo com a participação de indústrias criativas na economia do Brasil há décadas, em 2012 começou uma discussão sobre o assunto na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, posicionando a economia criativa como quarto pilar para o desenvolvimento sustentável.
Outro passo importante aconteceu no mesmo ano, com a criação do Decreto nº 7.743, que criou a Secretaria da Economia Criativa, vinculada ao Ministério da Cultura. Além disso, nesse mesmo ano criou-se o Observatório de Economia Criativa (OBEC) um local de pesquisas e difusão de dados sobre a economia criativa brasileira.
Você está preparado para empreender e fazer parte de um mercado de consumo em que conceitos relacionados à inovação e sustentabilidade são tão importantes quanto o retorno financeiro? A ACIF acredita no desenvolvimento da economia criativa e apoia todas as iniciativas relacionadas ao associativismo, criatividade e colaboração. Apoie você também!