Faltando menos de um mês para as eleições 2016, a ACIF já começou a receber os candidatos à Prefeitura em suas reuniões de Diretoria Executiva.
Todos os candidatos a prefeito de Florianópolis receberam um documento com as propostas políticas determinadas pela ACIF, no qual a entidade lista uma série de medidas que considera fundamentais para o desenvolvimento da Capital. Os que concordaram com as medidas estão sendo convidados a participar da reunião semanal para debater as propostas e assinar um termo no qual se comprometem a implementá-las caso sejam eleitos.
Nesta terça-feira, dia 13 de setembro, os candidatos Gean Loureiro e Murilo Flores marcaram presença e assinaram o documento. Dentre as propostas com as quais se comprometeram, estão a regulamentação das parcerias público-privadas para obras na Capital e o enxugamento da máquina pública do município.
“O encontro foi muito importante. Reforçamos mais uma vez o caráter propositivo e participativo da entidade”, diz o presidente Sander De Mira.
“A cidade não vai se desenvolver sem investimento privado. Teremos um prefeito aberto a essas parcerias”, prometeu Gean. O adversário Murilo Flores também destacou a importância da iniciativa privada para viabilizar obras importantes na Capital. “O município, sozinho, não tem como resolver todos os problemas. Veja o caso do Centro de Eventos de Canasvieiras. A Santur não tem como administrar isso. Precisamos transferi-lo para a iniciativa privada”.
Gean repassou um a um os pontos levantados pela ACIF. Disse que vai reduzir secretarias e que os secretários terão poder político e orçamento maior. Confirmou que pretende criar a Secretaria de Desenvolvimento Econômico a partir da fusão de várias pastas. Prometeu também vender ativos do município para fazer caixa, auditar contratos da Prefeitura “Para ver aonde tem gordura para queimar”.
Murilo reforçou seu discurso de candidato técnico e lembrou a passagem pela Embrapa, instituição que presidiu na gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, e pela Secretaria Desenvolvimento Rural do Ministério da Agricultura, durante a qual criou o Programa Nacional de Agricultura Familiar (Pronaf). “Foi aí que entendi que é possível criar política pública de Estado e não de Governo, pois os governos se sucederam e o Pronaf continua crescendo”. O candidato também disse que entende a importância da política, mas que na Prefeitura, se eleito, terá uma equipe formada por técnicos. “O problema de Florianópolis é que as políticas públicas estão a reboque dos fatos. Não se olha o macro. Não se mexe na essência. Temos uma cidade invisível, que a classe média não vê”.
Confira na integra a participação dos candidatos em nossa reunião de Diretoria Executiva.
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