As tendências de consumo se transformaram e, junto a elas, surgem modelos de negócios que se adaptam aos novos conceitos, como a expansão da consciência ambiental, da economia criativa, do processo produtivo com mão-de-obra mais ética e legítima.
A gestão colaborativa já é forte em outros continentes e está se expandindo cada vez mais no Brasil: o modelo de negócio teve um crescimento de 80% em relação aos anos anteriores e começou a gerar impacto em várias capitais brasileiras.
O que é uma loja colaborativa?
Imagine uma marca local, pequena, com produção em baixa escala, concorrendo diretamente com grandes corporações? Os preços serão mais altos, a localização da loja não será tão centralizada. Agora, pense nessas pequenas marcas unindo-se e dividindo custos de aluguel, contas, marketing, embalagens… Assim fica muito mais fácil obter uma margem de lucro que seja satisfatória para todos e ainda concorrer de forma mais justa com as marcas já consolidadas.
Vantagens para os consumidores
Assim como as lojas que vendem apenas uma marca, a gestão colaborativa deve-se atentar à sinergia entre os produtos e o conceito da loja: o segmento de produtos e o público-alvo precisam ser bem definidos. Além disso, é importante que os preços entre as marcas mantenham-se constantes e não haja discrepância de valor agregado.
Variedade de produtos
Diferente de uma loja convencional, o cliente entra em uma loja colaborativa sabendo que pode encontrar uma diversidade maior de modelos de um mesmo produto. Por exemplo, em uma loja de roupas pode-se encontrar diferentes cortes e modelagens de uma mesma categoria. Se a procura é por óculos de sol, a chance de encontrar algo que se adapte ao rosto é maior do que se a procura for por uma marca específica.
Exclusividade
Diversas marcas que produzem em pouca quantidade geram mais exclusividade e agregam mais valor do que as famosas marcas que produzem em larga escala.
Maior qualidade de produtos
Uma das características das marcas que prezam por produção local e consumo consciente é a qualidade de materiais e acabamentos. Esses fatores podem alterar e muito o preço final. Mas, no momento em que o preço final é barateado em função dessa divisão de custos, o cliente adquire um produto com mais qualidade pelo mesmo preço das marcas que apostam em produção mais abrangente.
Alternativa ao modelo de negócios
Existe também um outro tipo de negócio dentro da gestão colaborativa: a loja âncora. Nesse formato, o empreendedor cria o espaço, a marca matriz, arca com todos os custos da loja e divide o espaço em boxes, mesas, araras, etc. Depois disso, faz a curadoria das marcas e consigna, ganhando uma porcentagem fixa sob o valor da venda.
Além de concorrer de forma mais justa, a gestão colaborativa incentiva uma competitividade saudável entre as marcas, expandindo, assim o crescimento coletivo.
Que tal este modelo de negócio? A ACIF é parceira de todas as ideias e está preparada para inovar com você. Até a próxima!