Associativismo e Economia Criativa foram os temas da Palestra ministrada pelo Presidente da ACIF, Luciano Pinheiro, na 2ª Open Week. O evento sobre empreendedorismo criativo aconteceu durante toda essa semana no Cocreation Lab do Centro Sapiens.
O espaço criativo, localizado no Museu da Escola Catarinense, no centro histórico de Floripa, instiga uma conversa descontraída, e foi exatamente o que aconteceu durante a 1 hora e meia em que Luc Pinheiro expôs a importância do associativismo como retorno para a sociedade e para as empresas que cooperam entre si.
O presidente também abordou tópicos fundamentais que fazem parte dos valores da ACIF, como a economia criativa, além de apresentar as soluções e os impactos positivos deste modelo de negócio para a cidade.
Entenda o associativismo
Conviver – conhecer – confiar – cooperar. Essas são as etapas fundamentais para que empresas colaborem entre si e entendam a importância de se associarem. Não há como funcionar uma cooperação sem confiança, assim como não existe confiança sem que as partes envolvidas se conheçam.
Hoje, o mercado de negócios ainda funciona como uma pirâmide. Muitas empresas convivem, sabem da existência umas das outras e estão mais preocupadas em concorrer entre si do que entender como elas seriam beneficiadas se cooperassem.
Um exemplo de sucesso do processo de associativismo é o Núcleos de Farmácias Magistrais da ACIF. Os associados se uniram com o intuito criar um produto em comum. Assim, os custos de produção se baratearam e hoje todos lucram com a venda desse produto específico, mesmo concorrendo no restante do inventário das lojas envolvidas.
Luc explicou também os dois tipos de associativismo: o puro e o de resultado. O primeiro estabelece uma relação de confiança plena, em que o associado faz a sua parte buscando o retorno do seu investimento não só para o seu negócio, mas sim para a sociedade como um todo. O segundo tipo de cooperativismo funciona por resultado: o associado busca o retorno do seu investimento para o bem de seu negócio. É importante ressaltar que os dois tipos são legítimos e fundamentais para o crescimento dos setores, da economia e da cidade.
Economia criativa
Segundo Luc Pinheiro, a criação é o início da cadeia de produção. O pensar criativo se transforma em resultado financeiro ao longo de várias etapas e, por isso, é fundamental que os criadores entendam a relação entre economia criativa e a tradicional: “Conectar o modo de pensar criativo com a indústria é necessário para a criação de negócios de sucesso”.
Para concluir, Luciano apresentou a ACIF como um modelo de associativismo de sucesso, deu exemplos de economia criativa dentro dos Núcleos Empresariais, como o Núcleo Temático de Turismo de Experiência e o Núcleo de Fotógrafos de Recém Nascidos e mostrou algumas das soluções disponíveis para os associados, como a adesão à Unimed, o ReÓleo e a Câmara de Mediação e Arbitragem.
E você, está preparado para fazer parte de um novo modo de pensar dentro da economia?