O associativismo, unido
Luc Pinheiro
Presidente
Salvo engano, não há antecedentes históricos de tamanha união e sintonia entre as entidades empresariais, setoriais e de classe de Florianópolis, como experimentamos atualmente. Siglas que representam quase a totalidade do setor produtivo da capital – ou do estado – têm atuado mediante estratégias comuns, compartilhado projetos e posicionamentos políticos.
A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Florianópolis, que recentemente comemorou 58 anos de fundação, foi homenageada pela ACIF na última terça-feira (07), durante a reunião de diretoria. O presidente Lidomar Bison e o vice Ernesto Caponi, acompanhados de diversos diretores, apresentaram os produtos, serviços e projetos da entidade lojista.
Todavia, se constituiu em bem mais do que um ato formal, de bom relacionamento. Os voluntários da ACIF enxergaram oportunidades nas ações cedelistas. Potencializar resultados com menor esforço. Ampliar a representatividade e a legitimidade das iniciativas. Alimentados pelo clima informal, de cordialidade, respeito e curiosidade recíprocos.
O que é melhor? Esta amálgama tem sido comum entre Acate, Abrasel, Sapiens Parque, Acatmar, Fhoresc, Abav, Fecomércio, Fiesc e outras, abrigadas na articulação Floripa Sustentável.
Ganha a cidade, ganha a sociedade.
Não faltam metáforas ou clichês para aludir à importância da união, do esforço conjunto e do trabalho coletivo. O difícil é praticar, mesmo entre entidades associativistas.
Por isso o momento é histórico e deve ser plenamente aproveitado, para que o processo avance cada vez mais.