As novas restrições impostas pelo governador Carlos Moisés, no final desta sexta-feira (17/07), que suspendem as operações do transporte coletivo em Florianópolis por 14 dias, representam um golpe no setor produtivo da Capital. A medida não traz em si qualquer embasamento e critério, considerando que o sistema de monitoramento dos usuários dos ônibus identificou apenas uma pessoa contaminada em um mês de circulação. Ao mesmo tempo em que Governo Estadual e prefeituras empenham esforços no acolhimento precoce dos pacientes, decisões como esta refletem a queda de braços entre ambos, com os efeitos recaindo sobre toda a atividade econômica.
A iniciativa penaliza a população – em especial os empresários e trabalhadores do comércio, restaurantes e mercados – além dos pequenos prestadores de serviços. Também ignora todo o esforço e o investimento dos empresários do transporte coletivo para atender às imposições da Prefeitura e do Governo do Estado. A entidade também ressalta que, mais uma vez, não houve qualquer diálogo com a sociedade e nenhum planejamento.
Florianópolis, 17 de julho de 2020.
A Diretoria