O Brasil foi considerado um dos países que mais abrem negócios no mundo, segundo a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM). Mesmo com a crise que o coronavírus trouxe, a projeção é que em 2020 devemos atingir o maior número de empreendimentos iniciais (quando a empresa possui menos de 3,5 anos) dos últimos 20 anos.
Esse novo recorde no grupo de empreendedores iniciais deverá atingir em torno de 25% do total da população adulta. A maioria é composta por mulheres, pessoas negras e adultos entre 34 e 55 anos. Em 2019, o país atingiu 23,3% de taxa de empreendedorismo, considerada a segunda maior marca, desde 2002 (primeiro ano da série histórica dessa variável).
A porcentagem do total de empreendedores em 2019 representa 38,7% da população adulta – 18 a 64 anos. A pesquisa também apontou que existem 53,4 milhões de brasileiros à frente de algum negócio, seja na criação, consolidação ou realizando esforços para manter um empreendimento.
O GEM 2019 mostrou a retomada do empreendedorismo no país, e aponta que continuará em 2020. No ano passado, 3 em cada 10 brasileiro mostravam interesses em abrir seu próprio negócio nos próximos três meses.
Foram pesquisados 55 países, e o Brasil ficou com a 4ª maior taxa de empreendedorismo inicial. Ultrapassando países do BRICS, EUA, México e Alemanha. Já na taxa de empreendedores estabelecidos – negócios com mais de 3,5 anos – nosso país fica em 2º lugar.
Empreendedorismo em tempo de crises
Segundo a pesquisa, o empreendedorismo é ainda mais intensificado em momentos de recessão, como nos anos de 2008 e 2016. Já que a economia é afetada pela crise, mais pessoas buscam o empreendedorismo, seja abrindo lojas ou e-commerces, vendas pelo bairro ou pelas redes sociais. O que já estamos vendo acontecer.
Mas, a pesquisa GEM 2019 mostrou que a razão para abrir um emprego vai além das respostas padrão de “necessidade”. Quase 90% dos empreendedores iniciais disseram que a escassez de emprego é uma das razões para começar sua empresa.
Um pouco mais da metade afirmou que “fazer a diferença no mundo” foi um dos motivos que o levou a empreender. Mais de um terço disse que é pela ambição de construir uma grande riqueza e um quarto cita que é pela tradição familiar.
Dividindo os entrevistados por gênero, 53% das mulheres afirmaram que a motivação para empreender é a de “fazer a diferença no mundo”. E 42% dos homens dizem que a motivação é riqueza. Já a tradição familiar é maior nos grupos entre 55 e 64 anos.
A pesquisa GEM trouxe uma nova perspectiva para o Brasil do final de 2020. Podemos ver os novos negócios em alta, conseguindo encontrar meios de se manter mesmo durante a crise do coronavírus.
Mas isso se deve também aos programas de apoio ao empreendedorismo. Como os que a ACIF vem desenvolvendo ao longo desse período.
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