Plenária da Acif amanhã à noite vai discutir tema complexo, mas que pode facilitar a vida do empresário no cotidiano do mercado: a conciliação entre empresas. Por intermédio do Tribunal de Justiça (TJ/SC), o Estado foi escolhido para implantar o projeto-piloto na área. Na prática, depois do entendimento entre as partes, o acordo é homologado por um juiz, garantindo economia de tempo e dinheiro.
(Visor – Diário Catarinense, 03/11/2009)
JUNTO E À PARTE
As principais lideranças empresariais femininas estarão reunidas em Floripa nesta semana, no Encontro Estadual da Mulher Empresária. Ao mesmo tempo e local em que acontece o Congresso Empresarial da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc), uma parceria com a Acif, de amanhã até sexta-feira, no CentroSul.
(Coluna Juliana Wosgraus – Diário Catarinense, 03/11/2009)
Três dos quatro produtores da top festa de sábado no Il Campanario: DORENI CARAMORI, PEDRO FREITAS e EDUARDO GUTIERREZ
(Coluna Juliana Wosgraus – Diário Catarinense, 03/11/2009)
Excelência além do setor privado
Um dos avanços importantes no Estado é o do Movimento Catarinense para Excelência (MCE), que começou há cinco anos com apoio da Fiesc. Com objetivo de motivar empresas,instituições e governos a buscarem a excelência na gestão, o programa ganhou expressiva participação de empresas privadas, mas chama a atenção, hoje, a forte adesão de instituiçõe de ensino, órgãos de serviço público, hospitais e empresas públicas. Isso é um bom sinal porque o setor público tem enfrentado mais dificuldades na gestão e as normas para aexcelência permitem muitas correções de rumos. As organizações premiadas este ano peloMCE são o Senac/SC, Instituto Euvaldo Lodi (IEL) da Fiesc e Hospital São José, de Criciúma. As premiadas em estágio inicial foram para a Águas de Joinville, Samae de Joaçaba, Herval do Oeste e Luzerna, e a indústria Sopasta, de Tangará. Para difundir ainda mais a busca pelaexcelência, o presidente do MCE, André Gaidzinski, incluiu um painel sobre o tema no congresso da Facisc, que começa amanhã, na Capital.
(Coluna Estela Benetti – Diário Catarinense, 03/11/2009)
Gestão da excelência no congresso da Facisc
Um dos temas de destaque do Congresso Empresarial da Facisc, que abre nesta quarta-feira e vai até sexta, no CentroSul, em Florianópolis, será o painel Excelência em Gestão, organizadopelo Movimento Catarinense para Excelência (MCE). Empresas vencedoras do PrêmioNacional da Qualidade; o diretor executivo do FNQ, Ricardo Correa e um representante do Movimento Brasil Competitivo ao qual o MCE é filiado falarão no painel.
PREMIAÇÃO
Mês passado o MCE divulgou as empresas reconhecidas com o Prêmio Catarinense de Excelência, que está na sua quinta edição. No nível II, com 500 pontos, recebeu o TroféuPrata, apresentando práticas com uso continuado, o Serviço Nacional de Aprendizagem doComércio – SENAC/SC. Também no nível II, com 500 pontos, recebendo o Troféu Bronze, apresentando os primeiros estágios quanto à obtenção de resultados relevantes decorrentes das práticas implementadas,
estão o Instituto Euvaldo Lodi – IEL/SC e o Hospital São José – Criciúma.
No nível I, com 250 pontos, em estágio inicial de implantação de práticas de melhoria de gestão, foram reconhecidas as organizações: Cia Águas de Joinville – Joinville; Serviço Intermunicipal de Água e Esgoto – SIMAE – Joaçaba, Herval do Oeste e Luzerna, além de Sopasta Ind. e Com. – Tangará.
(Blog Estela Benetti – ClicRBS, 02/11/2009)
(Coluna Luíza Gutierrez–Notícias do Dia, 02/11/2009)
Empresários
Florianópolis vai reunir as principais lideranças empresarias do Estado na próxima semana, entre os dias 4 e 6 de novembro, no Congresso Empresarial Facisc, Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina. Paralelo ao evento, acontece o 13° Encontro Estadual do Empreender, 15° Encontro Estadual da Mulher Empresária, 9° Encontro
Catarinense do Jovem Empreendedor e a Expofloripa.
As inscrições podem ser feitas pelo site www.congressoempresarial.com.br, ou pelo telefone (48) 3952-8844.
(Serviço – Diário Catarinense, 01/11/2009)
Empreendedorismo em debate
Raul Randon, presidente do Grupo Randon; Fábio Hering, presidente da Cia Hering e Jeferson Alexandre Vieira, vice-presidente do setor de serviços da Facisc serão os debatedores do painel “O Empreendedorismo como Propulsor do Desenvolvimento Econômico”, com mediação de Ernesto Heinzelmann. Será na abertura do Encontro Catarinense do Jovem Empreendedor, no dia 6, em Florianópolis.
(Coluna Claudio Loetz – A Notícia, 01/11/2009)
Recuperação acelerada, por Conrado Coelho Costa Filho*
Segundo dados divulgados esta semana pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Índice de Confiança do Empresário Industrial mostra crescimento de 7,7 pontos na comparaçãocom julho deste ano, com uma amostra de 1.418 empresas, sendo 819 pequenas, 401 médiase 198 grandes, no período que foi de 30 de setembro a 23 de outubro. A alta acumula 18, pontos desde janeiro deste ano, quando a confiança do empresário atingiu seu menor nívelapós o início da crise internacional. O Índice de Confiança da Indústria (ICI) também subiu, atingindo 2,7% em outubro e alcançando 112,2 pontos, contra 109,5 em setembro. Trata-se da 10ª alta consecutiva e do maior nível desde setembro de 2008, com ajuste sazonal. O Índice da Situação Atual (ISA) deste mês subiu 1,4%, de 109,5 para 111 pontos; já o Índice de
Expectativas (IE) avançou 4,2%, de 108,9 para 113,5 pontos.
As expectativas dos empresários, espelhando os índices, são ótimas. Isso porque a produção deste quarto trimestre alcançou bons índices e excelente rentabilidade. Além disso, a indústriaacelera a produção para as vendas de final de ano. Para nós, da Aemflo/SJ, entidade querepresenta 2,3 mil associados, em sua maioria empresários de micro e pequenas empresas, o desempenho é bom e avança, gradativamente, cerca de 4,3% ao mês desde agosto, segundo consultas em nosso sistema. Uma clara recuperação, resultado de nosso esforço. Agora cabeao governo fazer sua parte. Continuamos aguardando a redução da carga tributária e de novosaportes financeiros, principalmente para capital de giro, além da redução na taxa de juros. Razões de sobra para crer em um bom final de ano, claro, que, por enquanto, às nossas
custas.
* Presidente do Conselho Deliberativo da Aemflo/SJ
(Artigos – Diário Catarinense, 01/11/2009)
Um mar de dinheiro
SC deve receber dois dos oito estaleiros que serão construídos no país até 2011
Com estaleiros concentrados no Rio Itajaí-Açu, como o Navship, o Estado tem, hoje, o terceiro maior polo naval do país, atrás de Rio de Janeiro e Pernambuco, e se prepara para recebernovos investimentos Oito estaleiros de grande porte estão sendo projetados para operar no Brasil entre 2010 e2011, com investimentos de US$ 10 bilhões. Dois deles devem ficar em Santa Catarina. Em Biguaçu, um empreendimento de US$ 1 bilhão está confirmado. Em Imbituba, um consórcio de empresas nacionais e estrangeiras espera vencer uma licitação da Petrobras para instalar um estaleiro de US$ 1,2 bilhão junto ao porto público.A concorrência pública pode ser o último obstáculo para que a indústria naval catarinense dê um salto gigantesco. O Estado já se destaca em nível nacional, com cinco estaleiros em Itajaí. Mas a instalação de empreendimentos para atender a demanda que a exploração da camada pré-sal vai gerar, será um upgrade. De rebocadores, o polo naval catarinense, hoje o terceiromaior em geração de empregos no país, passará a construir plataformas marítimas, com custoaproximado de US$ 1 bilhão por unidade. O presidente do Sindicato Nacional da Indústria Naval (Sinaval), Ariovaldo Rocha, ressalta quea procura é crescente na construção de sondas de perfuração, plataformas e navios petroleiros, investimentos que devem alcançar R$ 150 bilhões em cinco anos. Somando os depequeno porte, os novos estaleiros podem chegar a 17 em três anos. Os números do Sinavalmostram ainda a expansão do emprego. As vagas passaram de 1,9 mil para 45 mil num curto período porque a cada novo estaleiro são geradas de 3 mil a 5 mil postos de trabalho.
– As novas encomendas representarão mais aumento do emprego, ainda este ano, nosestaleiros que irão construir os novos navios de apoio marítimo. Mas a maior demanda por recursos humanos deve acontecer a partir do segundo semestre de 2010 – diz Rocha.
A Petrobras tem demanda por 15 plataformas para entrega em 2013, oito para 2015 e 22 com prazo para 2020. A demanda coloca certa pressão sobre os estaleiros disponíveis para aconstrução dos cascos. Por isso, tantos novos investimentos.
Terreno da Brasportos está em negociação
Em Imbituba, se for consolidado, o investimento de US$ 1,2 bilhão vai gerar 5 mil novos empregos. Conforme Roberto Villa Real, diretor da Brasportos – empresa proprietária do terreno onde deve ser construído o novo estaleiro –, na área já existe um projeto, aprovado pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), para expansão de um terminal privado de carga com obras previstas para iniciar no ano que vem.
– Fomos procurados por um grupo de quatro empresas, uma delas estrangeira e outra construtora Construcap, de São Paulo, que vai participar de licitação em novembro. Se elesvencerem, vamos finalizar a negociação, porque o terreno é grande e comporta o novo terminalprivado e o estaleiro. A área em questão é a mais adequada do Sul do país – avalia Villa Real.
Ele ressalta que o projeto não é de um estaleiro comum, que constrói navios, mas de um estaleiro de integração de módulos de uma plataforma, que recebe peças inteiras e operacomo uma montadora.Em tese, o estaleiro recebe cascos flutuantes e ocos e recheia com os módulos de geração de energia, de compressão, de geração térmica e o módulo de habitação, onde a tripulação mora.Procurada pela reportagem, a Construcap não deu retorno até o fechamento desta edição.
Assunto de todos os moradores
Imbituba torce para que o consórcio vença a licitação em novembro a oficialize a implantação do estaleiro. A população espera por empregos, a prefeitura quer investimento e arrecadação,e até mesmo os pescadores, que poderiam não gostar de perder seu espaço na Praia doPorto, aguardam melhorias. Na prefeitura, já existe um projeto pronto para duplicar a rodovia de acesso ao porto. Oengenheiro Moacir Freitas da Rosa, diretor do Departamento de Infraestrutura, diz que faltam apenas detalhes para contratar a obra. O investimento é de R$ 12 milhões para 5,5 quilômetros de duplicação.
– Estamos com 99% do projeto concluído. Imbituba precisa desse acesso. A previsão é de quepassem 3 mil carretas por dia em cinco anos, apenas com o aumento das operações do porto – explica.
O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas local, Marcos Luiz de Assis, é outro que fala dofuturo da cidade com vibração.
– Nos últimos nove anos, houve crescimento de 40%, mas podemos dobrar o número de empresas aqui.
O contador aposentado Roberto Odilon é cético.– Aqui se promete muito e pouco se faz. Presidente do núcleo de hotéis da cidade, Adilson Silvestre, dono do Hotel Silvestre, está certode que o investimento é positivo.
– Não vai afetar nossa vocação turística e vamos agregar outra vocação. Os hotéis estão aquipara atender turistas de verão e turistas de negócios. A ampliação do porto já está revigorandoa cidade, imagina mais um estaleiro? – indaga.
O projeto de expansão do porto, as obras de um terminal privado e o possível estaleiro vão ocupar o espaço dos barracões dos pescadores, assim como a baía da Praia do Porto, ondeficam ancorados seus barcos. Mas a comunidade pesqueira de 150 famílias também quer o estaleiro.
– Já tivemos uma reunião, vimos o projeto. E a proposta que nos fizeram é boa se cumprirem o acordo – diz o pescador Robson Ávila de Campos.
Obra estaria com a parte burocrática bem avançada
Segundo ele, o projeto prevê a remoção dos barracões para à esquerda da praia, longe do porto, com a construção de molhes para proteção.
– Nem a área de Biguaçu, onde o estaleiro já foi confirmado, será licenciada tão rapidamentequanto esta aqui anexa ao Porto de Imbituba. Tudo aqui está dentro das exigências, já existelicenciamento, é uma área com vocação portuária – diz o diretor do Tecon Imbituba, Bruno Figurelli.
Ele avalia que as obras de ampliação que a Santos Brasil está promovendo e os projetos existentes vão revigorar o Porto de Imbituba. O Tecon tem o compromisso de construir doisberços de atracação e infraestrutura de retaguarda, preparando o terminal para movimentar 600 mil contêineres por ano, com aporte de R$ 432 milhões.
– O novo empreendimento anunciado, que será construído fora da área do porto organizado, é uma ótima notícia, pois vem somar com a nossa aposta de desenvolvimento da região Sul e doporto – destaca.
Preocupação com a mão de obra
Sem poder contar com os royalties do pré-sal, Santa Catarina aposta na instalação do estaleiros e nas oportunidades que isso representa para o Estado. Em Biguaçu, serão gerados4 mil novos empregos e, em Imbituba, a expectativa é de mais 5 mil. Mas é preciso começaragora a qualificação de pessoal. O prefeito de Biguaçu, José Castelo Deschamps, garante que a primeira medida adotada pelomunicípio depois de confirmado o estaleiro da OBX, empresa de Eike Batista, o homem maisrico do país, segundo a revista Forbes, foi negociar a instalação de cursos de qualificação na cidade. Ele acredita que mais indústrias devem se instalar no entorno do empreendimento,aumentando ainda mais a geração de emprego no setor.O presidente da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), Paulo Godoy, diz que uma importante frente é a expansão do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp). Instituído pelo governo federal, ele dá ênfase atreinamento de pessoal e desenvolvimento de fornecedores. O Prominp tem o objetivo de ampliar a fatia da indústria nacional de bens e serviços naimplantação de projetos de petróleo e gás natural no Brasil e no exterior. O Senai tambémdesenvolve cursos que atendem as necessidades do setor.
Em Imbituba, segundo o coordenador de Planejamento da prefeitura, Gean Carlos Fermino, já foram iniciadas parcerias com três universidades regionais para cursos básicos e técnicos dequalificação profissional.
– A tendência é absorver a mão de obra local e atrair pessoas do município que foram estudar fora e que terão um bom motivo para voltar.
(Especial – Diário Catarinense, 02/11/2009)
Feriadão de luxo
Estado atrai visitantes em busca de opções de alto padrão
Gastar R$ 22 mil numa pousada para passar um final de semana e pagar R$ 8 mil para degustar um bom vinho. Parece mentira, mas não é. O turismo VIP está em alta em Santa Catarina. São várias as opções para os milionários aplicarem seu rico dinheirinho nestes “pequenos” luxos.Chegar de helicóptero a uma ilha paradisíaca e ser recepcionado com um drinque tropical lembra uma antiga série de televisão que se chamava Ilha da Fantasia. E é exatamente isso que turistas com alto poder aquisitivo buscam na Ilha do Papagaio: um pouco de fantasia, sem abrir mão do conforto.
– Poder ficar desconectada, sem televisão e internet, num ambiente despojado mas de muito bom gosto. É isso que eu vim buscar aqui e encontrei – conta a advogada paulista Carla Mello, que, junto com as gaúchas Cassia Marcolin e Deborah Espertlo, escolhia uma joia na loja exclusiva da pousada.
O anel que mais atraiu as amigas custava R$ 5 mil. As amigas Carla Mello (E), Deborah e Cassia escolhem joias na loja da pousada.
O gasto médio por casal na Ilha do Papagaio, de acordo com o dono do lugar, Renato Sehn, é de R$ 4 mil num feriado como o que terminou ontem. Mas alguns hóspedes podem e gastammuito mais. Extrapolam nos pratos, comem lagosta, bacalhau, bebem muito champanha eabusam de vinhos caros.
Pequenos mimos fazem a diferença
Foi na Ilha do Papagaio que um cliente milionário deixou R$ 22 mil, dinheiro que um trabalhador remunerado pelo salário mínimo levaria quatro anos para receber.
– Apenas uma garrafa de vinho custou R$ 8 mil. E ele nem bebeu tudo o que encomendou. Ia esquecendo um vinho ótimo. Cheguei a levar até o helicóptero, mas ele não quis. Deixou para mim de presente. Eu não tomei, e quando ele voltou, o recebi com a garrafa – conta.
São estes pequenos mimos que fazem toda a diferença na hora de tratar dos clientes VIPs. No Resort Ponta dos Ganchos, por exemplo, o diferencial é exigir dos hóspedes, pelo menos, 18 anos de idade. Criança não entra. Nada contra os pequenos. É apenas uma forma de garantir o sossego dos casais.
– O público classe A não dispensa o conforto. E a alimentação é fundamental. Nós valorizamoso sabor local, mas não deixamos de ter ingredientes importados – ensina Renato, responsável pela elaboração dos pratos mais requintados.
Em 16 anos de atividade, a Ilha do Papagaio só teve dois incidentes. Um casal paulista queachou o lugar rústico demais e um executivo que foi aplaudido pelos demais hóspedes ao embarcar para deixar a ilha.
– No primeiro caso, ele chegou de terno e ela de salto alto. Nosso ambiente é despojado. Aproposta é relaxar, entrar em contato com a natureza, colocar os pés na areia. Eles não gostaram. E o outro caso foi excesso de arrogância mesmo – diz.
Os milionários têm lá suas excentricidades. Nem sempre agradáveis, mas, na maioria dasvezes, inofensivas. Renato lembra que já teve que ceder sua cozinha para uma consulesa de um país europeu. Ela queria cozinhar e fez bonito, garante ele.Cliente da Ilha do Papagaio, o empresário Vitor Gomes, dono do Café Riso, também decidiufocar o público de alto padrão. Seu novo estabelecimento, na Rua Bocaiúva, a meca dos endinheirados da Capital, abriu as portas há um ano, voltado exclusivamente para quem tembom gosto e pode pagar por ele.
– Este é um nicho de mercado que está crescendo. Atendemos desde o público local até executivos em negócios e turistas. São clientes muito exigentes, que querem qualidade e estãodispostos a pagar por serviço e conforto – ressalta.
A tranquilidade e o contato com a natureza são os atrativos da Pousada Ilha do Papagaio, uma das muitas alternativas de Santa Catarina para os turistas de classe A, que não abrem mão do conforto
Jato e helicóptero para chegar a SC
O aniversário de oito anos de casamento começou com uma estreia no ar para a economistaJuliana Guimarães, 34 anos. Na sexta-feira passada, voou de helicóptero pela primeira vez ao deslocar-se do Aeroporto Hercílio Luz para o Resort Ponta dos Ganchos, em GovernadorCelso Ramos.O traslado não leva mais de 20 minutos e foi pela rapidez que o casal escolheu o helicóptero. O marido de Juliana, o banqueiro de investimentos Hélio Guimarães, 30 anos, explicou que,depois de uma cansativa viagem desde Belo Horizonte, valia a pena investir. Detalhe: o casalaterrissou na Capital num jatinho.
Para ele, o helicóptero não é novidade, pois usa o transporte de Minas Gerais até São Paulo uma vez por mês. Mesmo com o convite do comandante para sentar-se no banco da frente, omineiro optou por segurar a mão da mulher, um pouco ansiosa em sua primeira vez. Mas aideia da viagem foi toda dela. Afinal, oito anos não são oito dias. E tudo foi resolvido pela internet. No helicóptero, só tomaram água mineral, mas poderiam ter pedido champanha, camarão, o
que quisessem: estava incluído no preço. O gerente comercial da Golden Air Táxi Aéreo, Luiz Waltrick Neto, afirma que o foco atual da empresa – no mercado há 15 anos – é justamente oturismo. Para tanto, está investindo em salas VIP para recepção dos clientes e atender ademanda, que cresce mais de 50% na temporada.
Os helicópteros, como o Esquilo usado pelo casal, são top de linha e oferecem arcondicionado, CD player e serviço de comissária, com cardápio a bordo. Neto contou quealguns passageiros, por mais ricos que sejam, não dispensam um misto quente ou umachocolatado a bordo, nada muito glamouroso.
Pedido de casamento sobre a Hercílio Luz
Italianos, franceses e norte-americanos são alguns dos clientes da empresa, que atende também os brasileiros endinheirados.Entre os pedidos mais criativos, Neto diz que tem de tudo, até casal que pediu para fazer amorem pleno voo, o que não foi permitido. Mas pedido de casamento sobre a Ponte Hercílio Luz e chuva de pétalas, sim.
– Gostamos de brincar com a imaginação dos clientes – diz.
Um acordo com os hotéis de alto padrão facilita o acesso dos clientes ao serviço de traslado, que custa entre R$ 1 mil e R$ 2 mil. A empresa também oferece voos panorâmicos sobreFlorianópolis por R$ 190, durante 15 minutos, para um grupo de três pessoas, valor porpassageiro. Há mais modalidades de passeio, como noturno, ao pôr do sol, volta a Ilha, entr outros. Tudo bem longe do trânsito da cidade, para o turista olhar a paisagem do alto. Um luxo só.
Tranquilidade e beleza são as exigências
Atendimento personalizado, ingredientes refinados e uma boa carta de vinhos. Esta é a receita dos restaurantes que miram o público VIP. O cliente classe A gosta de sossego e beleza,portanto, um ambiente tranquilo, uma bela vista e copos de cristais são indispensáveis.Com todas estas características, o Restaurante Mar Massas, no Canto da Lagoa da
Conceição, trabalha para atender o público top. É um local pequeno e charmoso, com vista panorâmica, que atrai muitos casais.
– Nossos clientes são pessoas bem resolvidas, acima de 30 anos de idade. Atendemos muitosempresários, já fechamos restaurantes para governadores do Estado do Sul, donos de empresas de tecnologia – afirma Josué Benetti, cozinheiro e irmão da dona, Ana Rita Benetti.
– Recebemos muitos italianos, porque minha irmã já foi pra Itália 12 vezes, fez amizade e osamigos acabam vindo pra cá. Mas também temos clientes norte-americanos e alemães – acrescenta.
O vinho é a bebida predileta dos ricos, diz Benetti. E o Mar Massas tem uma das melhorescartas de vinhos de Florianópolis.
– Os mais pedidos são vinhos tintos secos, de origem portuguesa, chilena e italiana, mas saide tudo – diz.
Os pratos custam de R$ 65 até R$ 118 para duas pessoas. Alguns clientes ousam em pedir vinhos caros. Como um milionário de São Paulo que frequenta o restaurante com a namoradae costuma tomar duas garrafas de vinho de R$ 400 cada. Aí a conta pode ultrapassar os R$ 1mil. Ana Rita, responsável pela elaboração dos pratos, diz que o segredo está nos ingredientes. Ena apresentação, já que o primeiro sabor é dos olhos.
– O importante é ter ingredientes frescos e colocar porções generosas. Eu só cozinho com azeite de oliva e se meu prato é camarão, o cliente vai encontrar muitos camarões.
O casal Ricardo e Tatiane Tavares aprova o cardápio e o ambiente. Médico, Ricardo diz que o visual e o atendimento personalizado o fazem voltar sempre ao restaurante. (S.K.)
Para quem pode
– Ponta dos Ganchos, Governador Celso Ramos
• Só entram maiores de 18 anos
• Diárias de R$ 1.645 a R$ 4.200 para o casal, com pensão completa e bebidas não alcoólicas
incluídas
• www.pontadosganchos.com.br
– Quinta do Bucanero, Praia do Rosa, Imbituba
• Pacote do feriado por R$ 1.980, mais 10% de taxa de serviço, para casal com café da manhã
• www.bucanero.com.br
– Ilha do Papagaio, Ponta do Papagaio, Palhoça
• As diárias em acomodação double vão de R$ 251 no chalé standard até R$ 467 no chalé
superior, por pessoa. Opera com day use (para passar o dia) por R$ 130 por pessoa com o
almoço incluído. • www.papagaio.com.br
– Majestic Palace Hotel, Centro de Florianópolis
• Diárias a partir de R$ 250 para casal, com café da manhã. Na suíte luxo R$ 1.600 e na suíte presidencial R$ 3.450. Mais taxas de 2,5%.• www.majesticpalace.com.br
– Sofitel Florianópolis, Centro de Florianópolis
• Diárias a partir de R$ 293,43 para casal. A rede Accor não inclui café da manhã. Suíte luxo por R$ 688 e suíte presidencial por R$ 2.946. O café da manhã custa R$ 15 por pessoa.• www.accorhotels.com
– Jurerê Beach Village, Praia de Jurerê, Florianópolis
• Pacote para casal no feriado de Finados por R$ 1.600, três dias, com café da manhã, jantar temático e passeio de escuna. Pacote de Natal, quatro dias, com café da manhã e ceia deNatal por R$ 3.264 em suíte de frente para o mar.• www.jurerebeachvillage.com.br
– Costão do Santinho, Praia do Santinho, Florianópolis
• Acomodações de luxo por R$ 1.380 para o casal, diária com café da manhã, preço de balcão.
Opera com pacotes. Réveillon, sete noites, R$ 4.988, e Natal, sete noites, R$ 2.907, preços por pessoa em apartamento standard. Taxas de 6,15% não estão incluídas• www.costao.com.br
(Especial – Diário Catarinense, 03/11/2009)