A parceria vai auxiliar empresários e consumidores na solução de conflitos e evitar ações judiciais
(Portal Jornal Floripa – 11/1/2010)
Sem delegado
Há muito tempo, Florianópolis dispõe de uma delegacia de proteção ao turista, que funciona junto ao Terminal Rodoviário Rita Maria. Mas, ao contrário do que parece, a delegacia não tem um delegado de plantão no local: os eventuais problemas são encaminhados a uma autoridade na Secretaria de Segurança Pública. Mas na rodoviária, pelo menos, há um funcionário da SSP que fala fluentemente inglês e espanhol. Não é muito, mas ajuda uma barbaridade.
(Coluna Carlos Damião – Notícias do Dia, 12/1/2010)
R$ 3 milhões em vendas
Evento reúne 40 indústrias do Sul do Estado e compradores nacionais
Cerca de 40 indústrias do setor de confecção (moda feminina, malharia, camisaria masculina e jeans) da Região Carbonífera, localizada no Sul do Estado, participam desde ontem da 10ª Rodada de Negócios do Núcleo de Moda.
A intenção é expandir a produção para estados vizinhos e profissionalizar o setor. A expectativa é vender 10% mais do que a edição anterior. O presidente do Núcleo de Moda, Xandrus Galli, compara que em janeiro de 2008, na última
rodada de inverno, o faturamento foi de R$ 2,8 milhões. O cálculo para esta edição é de R$ 300 mil a mais, ou seja, R$ 3,1 milhões. O interesse, explica, já foi notado na antecipação de reservas dos clientes, o que começa a transformar a região em polo ditador de moda.
– Os compradores são dos três estados do Sul e São Paulo. Reflexo da profissionalização e organização do setor com investimentos em tecidos, modelagem e padronização – avalia o presidente Galli.
(Economia – Diário Catarinense, 22/1/2010)
LUCRO NA AREIA
R$ 155 mil por dia em Jurerê
Enquanto para muitas pessoas, a estação mais quente do ano é época de descansar, para outras, o verão é tempo de muito trabalho. Para atender os turistas que chegam à capital catarinense, bares e restaurantes funcionam de segunda a segunda. Alguns empresários cobrem o prejuízo do período de inverno com os lucros da temporada. Já os ambulantes querem ganhar um dinheiro extra para ajudar no orçamento do ano. Na praia de Jurerê Internacional – uma das mais badaladas da Capital e frequentada por turistas endinheirados – vendedores ambulantes, quiosques e restaurantes lucram com o forte movimento na alta temporada. Além de garantir um bom faturamento, o turismo nesta época do ano gera também oportunidade de trabalho para milhares de pessoas, que vêm para Florianópolis em busca de um ganho extra. A reportagem do Diário Catarinense foi até a praia de Jurerê Internacional para tentar responder a seguinte pergunta: quanto dinheiro circula em um dia de bastante movimento?
Somando ambulantes, quiosques e restaurantes, a estimativa chega a R$ 155 mil.
Nesta temporada, de acordo com a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano de Florianópolis, 77 ambulantes estão trabalhando em Jurerê, nos serviços de aluguel de cadeiras e guarda-sóis, carrinho de coquetéis e sucos, carrinhos de água de coco, caixas térmicas para venda de bebidas, artesanato e quiosques. Além desses, outras 10 pessoas vendem sorvetes – elas são consideradas pessoas jurídicas, não ambulantes. A renda bruta de cada um deles em um dia de sol e muita gente na praia varia de R$ 500 a R$ 2 mil, dependendo da atividade. A Secretaria não tem dados oficiais, mas estima que os ambulantes podem movimentar até R$ 50 mil em um único dia. De acordo com o levantamento do DC junto aos vendedores, esse valor pode chegar a R$ 64 mil. Restaurante recebe 200 mil pessoas Nos restaurantes, o montante é ainda maior. Em em um dia de sol em Jurerê, cerca de 1,4 mil
pessoas passam pelos três maiores restaurantes da beira da praia. Segundo os gerentes, os gastos variam bastante de um consumidor para outro.
– São diferentes perfis. Na parte da manhã, temos clientes que pedem um suco e um sanduíche, por exemplo, e gastam R$ 15. No final da tarde, algumas pessoas chegam a gastar até R$ 4 mil, principalmente com bebidas – explica Leandro Adegas, proprietário do restaurante Taikô.
Adegas afirma que, durante a temporada, o Taikô chega a atender 200 mil pessoas. Neste ano, ele percebeu que o movimento está maior em relação ao verão passado, mas as pessoas estão gastando menos. De acordo com o proprietário, entre abril e outubro o restaurante funciona no prejuízo.
– Claro que os lucros da temporada compensam, mas o custo de manutenção é bastante alto. De novembro a março, gastamos por mês, em média, R$ 30 mil com serviços como limpeza da praia, subsídios para pesquisas de monitoramento da água, entre outros. Isso tudo é desfrutado também por quem frequenta a praia, mas não consome no Taikô – explica o empresário.
No El Divino Beach, a movimentação também é intensa. Para este ano, o gerente Fabiano Felicio espera um aumento de 50%, comparado a 2009.
– Estamos na expectativa de um retorno do público. No ano passado houve uma queda drástica por causa dos desastres naturais e até por causa da crise e queda da bolsa – afirma.
O perfil do público no restaurante El Divino também varia. Segundo a subgerente Deise Couto, na hora do almoço o restaurante atende mais famílias. E a partir das 14h, quem toma conta é o público jovem. Cerca de 70% dos frequentadores são turistas.
(Reportagem especial – Diário Catarinense, 12/1/2010)