Com o objetivo de estudar a cultura alemã, o Simpósio sobre Imigração e Cultura Alemãs, ganhará, a partir de 2011, o cenário nacional e deixará de ser um evento regional. O encontro, que reúniu estudiosos e pesquisadores, na Grande Florianópolis, recebeu expressivo reconhecimento de descendentes de imigrantes e de especialistas no assunto.     Para a presidente do Instituto Carl Hoepcke, Annita Hoepcke, proponente do Simpósio, esse reconhecimento veio graças ao fortalecimento obtido pela participação de estudiosos e pesquisadores e pelas palestras apresentadas nos encontros. “Mais de 200 pessoas acompanharam as atividades deste ano, que foram apresentados por especialistas no assunto. Para conquistar o espaço nacional, também tivemos o apoio dos institutos que trabalham com a cultura alemã e da Federação dos Centros de Cultura Alemã do Brasil, o que foi muito importante”, analisa. Outr o ponto que fortaleceu esse reconhecimento foi a integração do programa nas comemorações pelos 180 anos da imigração alemã em Santa Catarina, que tem apoio da Secretaria de Turismo, Cultura e Esporte, confirmadas pelo cônsul-geral da Alemanha no Brasil, Norbert Kuertgens. “O Simpósio foi inserido nas comemorações catarinense, o que evidencia o evento ainda mais. A programação foi completa, pois discutiu assuntos de interesse de ambos os lados do oceano, tanto do Brasil como da Alemanha”, argumenta.     Segundo o secretário de Turismo, Cultura e Esporte, Gilmar Knaesel, o Simpósio é a oportunidade da preservação da memória e da cultura de um povo que transformou o Estado com trabalho, fé e educação e não poderia ficar fora das comemorações. “A herança cultural deixada pelos imigrantes são renovadas e preservadas nesses encontros. A participação econômica e cultural dos alemães são um diferencial e coloca Santa Catarina em evidência em âmbito nacional. Agora também teremos o Simpósio Nacional sobre Imigração e Cultura Alemãs para difundir o que preservamos”, afirma Knaesel.     Annita também anunciou que a sede do Instituto Carl Hoepcke, a casa onde viveram seus pais, será restaurada. “Temos muitos documentos, livros, enfim um grande acervo histórico, político e empresarial, que estará à disposição da comunidade. Queremos preservar a estrutura e oferecer um novo espaço para pesquisa”, finaliza.