Entre tantas mudanças e incertezas, é comum vermos empresas encontrando ainda mais desafios quando se fala em fluxo de caixa.
A pandemia da COVID-19 deixou muita gente endividada. Segundo a Serasa Experian, em dezembro de 2020 a inadimplência das empresas cresceu e chegou a 5,9 milhões. E dos negócios com dívidas em aberto, as micro e pequenas empresas representam a maioria: 92,9% do total.
Nesses momentos, mais do que nunca, se torna fundamental ter um planejamento financeiro de médio e longo prazo.
A importância de ter um controle de fluxo de caixa
Independente do tamanho ou nicho de uma empresa, para manter a saúde financeira do negócio, deve existir um controle do fluxo de caixa.
Descuidar dessa área tão importante pode gerar uma incomodação enorme. Por isso, ainda mais em cenários de crise, é preciso planejar e monitorar as finanças da sua empresa.
Existem diversas maneiras e boas práticas para manter a renda da empresa e garantir a saúde financeira do negócio. Continue acompanhando o artigo para conferir todas elas.
Impossível ter qualquer controle de caixa sem estar por dentro das entradas e saídas. Fazer esse monitoramento vai garantir que você consiga fazer o básico no controle do fluxo de caixa.
Antes de mais nada, certifique-se de que sua empresa tenha uma planilha com tudo o que entra e sai, classificando em categorias e com descrição dos recebimentos .
A partir de então, siga as dicas a seguir:
8 dicas para manter um bom fluxo de caixa
1. Faça o acompanhamento diário
Tendo o registro de tudo o que entra e sai nas finanças da empresa, fica mais fácil monitorar o real cenário do negócio. E de nada adianta ter informações planilhadas, mas não fazer uso delas. Portanto, acompanhe diariamente esses dados para corrigir possíveis erros e planejar melhor o futuro.
2. Trabalhe com fluxo de caixa projetado
Uma das melhores vantagens de trabalhar com um fluxo de caixa organizado é poder projetar a médio e longo prazo as finanças da empresa a fim de preparar-se melhor para os mais diversos cenários.
Insira valores fixos e também estimados para organizar os próximos passos. Tendo a projeção do quanto sua empresa terá em caixa, você poderá planejar se será possível fazer um investimento ou realizar um cortes de gastos, por exemplo.
3. Busque o equilíbrio na oferta de crédito
Sabemos que a falta de crédito pode reduzir as vendas. Ofereça boas opções de crédito na hora do pagamento para facilitar a operação para os clientes, como a opção de compra online ou por transferência bancária.
Mas lembre-se que facilitar demais as condições também pode ser prejudicial, aumentando a inadimplência ou ainda gerando uma demanda mais alta que sua empresa pode entregar.
O segredo está em buscar uma margem de crédito que facilite para o consumidor, mas não prejudique a saúde financeira do negócio.
4. Tenha uma boa gestão de estoques
Faz parte do controle eficiente de caixa um bom gerenciamento de estoque. Saber fazer um inventário e estar por dentro dos produtos que estarão em falta lá na frente, antecipar os reabastecimentos, saber quais produtos estão parados , etc. Tudo isso influencia no fluxo de caixa e ajuda a garantir sua empresa saudável.
5. Tenha um sistema de gestão empresarial
Lidar com entradas e saídas pode ser mais complexo que se imagina, principalmente quando o fluxo é intenso e esse controle não é mais possível de ser feito apenas com planilhas.
Mesmo planilhas detalhadas, completas e automatizadas podem não ser suficientes. Nesses casos, o ideal é contar com a ajuda de softwares de gestão empresarial. Através destes sistemas, você tem acesso à integração entre diferentes áreas e garante a plena organização do financeiro, do estoque, orçamentos e vendas, da emissão de notas fiscais.
6. Cobre no momento da venda
Cuide para que sua empresa não acabe tendo que assumir sozinha todo o risco financeiro da venda. Quanto mais tarde a cobrança é feita, mais distante o vendedor fica de receber o pagamento.
Dessa forma, faça a cobrança assim que o produto ou serviço for entregue.
Dependendo do tipo de serviço, pode ser interessante cobrar parte do valor antecipadamente como forma de garantia.
7. Se atente ao vencimento de contas e impostos
Considere e antecipe no planejamento financeiro as despesas em contas e impostos (inclusive imposto de renda) do seu negócio. Considere também as datas de pagamento a fornecedores, assinaturas de plataformas, etc. Para isso, se atente e respeite os prazos e vencimentos destes compromissos.
Tenha bem claro as datas exatas de pagamento para não atrasar e se atrapalhar no controle de contas.
8. Garanta um bom capital giro
Imprevistos surgem. E eles podem impactar diretamente no fluxo de caixa. Seja por queda repentina nas vendas, atrasos no recebimento dos clientes ou dinheiro parado em caixa. Para isso, é necessário estar preparado. Se o capital de giro está baixo, é hora de analisar o fluxo de caixa e buscar uma reserva financeira.
Com um capital de giro, será possível continuar operando mesmo com um número de entradas abaixo do ideal. O que dará muito mais tempo para planejar e antecipar os imprevistos.
Uma maneira de pequenas empresas solucionarem essa questão, é através de taxas de crédito para MEI. Com um pequeno período sem aplicação de juros, essa opção tem como objetivo adiantar um valor para o negócio.
Conseguindo taxas de crédito para MEI
Com essas boas práticas, é possível manter uma boa gestão financeira e um controle do fluxo saudável.
Mas há situações em que, realmente, se faz necessário um apoio extra. É nessas horas que fazer parte de uma associação empresarial faz a diferença.
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